Bolsonaro estava ciente e concordou com plano para assassinatos, revela PGR
A Procuradoria-Geral da República (PGR) apresentou uma denúncia chocante ao Supremo Tribunal Federal (STF) na última terça-feira, revelando que o ex-presidente Jair Bolsonaro estava a par e consentiu com um plano de assassinato contra figuras-chave do governo brasileiro, incluindo o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o vice-presidente Geraldo Alckmin e o ministro do STF Alexandre de Moraes.
Detalhes do Plano “Punhal Verde Amarelo”
O plano, denominado “Punhal Verde Amarelo”, incluía propostas detalhadas para neutralizar fisicamente essas lideranças políticas, utilizando desde armas bélicas até métodos como envenenamento. A PGR destacou que o então presidente Bolsonaro não só estava ciente dessas propostas como também expressou seu acordo com as ações planejadas.
Envolvimento de altos oficiais militares
Além de Bolsonaro, a denúncia envolve mais 33 indivíduos, incluindo altos oficiais militares como Walter Braga Netto e Mauro Cid, todos acusados de participar no planejamento de um golpe de Estado, na tentativa de abolir violentamente o Estado Democrático de Direito.
Operação Copa 2022 como prova
A denúncia também menciona a Operação Copa 2022 como evidência de que o grupo passou da fase de planejamento para ações concretas. Segundo o documento, houve tentativas de monitorar e executar os planos contra os indivíduos marcados como alvos.