Estudante de direito gasta R$ 77 mil da formatura no Jogo do Tigrinho
Uma estudante de Direito da Unidade Central de Educação Faem (UCEFF), em Chapecó (SC), está sendo investigada pela Polícia Civil após supostamente gastar R$ 77 mil do fundo da formatura no Jogo do Tigrinho. O evento de formatura, que estava marcado para 22 de fevereiro, foi cancelado devido à falta de recursos.
Falta de pagamento e cancelamento
A empresa responsável pela organização da formatura informou que o pagamento final, no valor de R$ 76.992,00, não foi realizado. O único adiantamento feito foi de R$ 2 mil. Com a falta de dinheiro, a turma foi obrigada a cancelar o evento, deixando os formandos sem a celebração que planejaram ao longo de três anos.
Confissão da estudante
Em uma mensagem enviada pelo aplicativo de mensagens, a estudante Cláudia Roberta Silva confessou ter gasto o dinheiro em apostas online. “Eu perdi todo o dinheiro da formatura. Me viciei em apostas on-line, Tigrinho e afins, e quando perdi todo o dinheiro que eu tinha guardado, comecei a usar o da formatura para tentar recuperar. E aí, cada vez mais fui me afundando no jogo”, escreveu.
Investigação em andamento
A Polícia Civil abriu um inquérito para investigar o caso, considerando duas linhas de investigação: apropriação indébita ou estelionato. Nicoli Bertoncelli Bison, uma das formandas, relatou que os colegas contribuíram ao longo de três anos para arrecadar o valor, que ficou concentrado na conta da suspeita. A polícia já solicitou à Justiça o rastreamento dos valores para tentar recuperá-los.
Esforços para recuperar a formatura
Enquanto aguardam o desfecho da investigação, os formandos buscam alternativas para realizar a formatura. Eles planejam organizar vaquinhas online e eventos para arrecadar fundos e garantir a celebração que tanto esperavam.