Operação desvenda comércio de armas por policiais em Salvador
Em uma ação conjunta que sacudiu a capital baiana, a Secretaria da Segurança Pública da Bahia (SSP-BA) e o Ministério Público Estadual desencadearam a ‘Operação Mosquete’. Esta operação, iniciada nesta segunda-feira (26), tem como foco a investigação de um esquema de tráfico de armas envolvendo membros das forças de segurança.
Descoberta nas redes
A investigação revelou um esquema alarmante: três policiais militares, um policial penal e um civil estão sob suspeita de comercializar fuzis ilegalmente. O palco dessa atividade ilícita era um grupo de Whatsapp, onde armas, apreendidas em janeiro deste ano de integrantes de um grupo criminoso no bairro de Cajazeiras, foram ofertadas por R$ 70 mil cada.
Evidências incriminatórias
Fotos dos fuzis, algumas capturadas dentro de uma viatura, foram compartilhadas no grupo, evidenciando a tentativa de venda. A SSP-BA, contudo, não esclareceu se os armamentos foram recuperados durante a operação ou se chegaram a ser vendidos.
Prisão e apreensões durante a operação
A operação resultou na prisão em flagrante de um dos PMs, encontrado com munições de uso restrito, acessórios de armas e cocaína. Além disso, armas, celulares, munições e drogas foram apreendidos em diferentes locais, marcando um avanço significativo na luta contra o tráfico de armas.
Ampla mobilização das forças de segurança
Mandados de busca e apreensão foram executados em seis bairros estratégicos, evidenciando a extensão da rede de corrupção. A ação contou com o apoio da Força Correcional Especial Integrada (Force) da Corregedoria Geral da SSP, da Corregedoria da PM e do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) do MP.