Falso policial é preso em Feira de Santana por estupro e agressões a mulheres. Investigação aponta histórico criminal e novas vítimas podem surgir.
Homem fingia ser policial civil para intimidar e agredir vítimas
Um homem de 33 anos foi preso neste domingo (2), no bairro Pedra do Descanso, em Feira de Santana, acusado de se passar por policial civil para cometer crimes contra mulheres que atuavam como acompanhantes.
A prisão é resultado de uma investigação conduzida pela Delegacia Especial de Atendimento à Mulher (Deam), que apura casos de estupro e lesão corporal cometidos pelo suspeito.
De acordo com a Polícia Civil, o homem contratava os serviços das vítimas, mas se recusava a pagar, passando a ameaçá-las e intimidá-las ao afirmar ser um agente da polícia. Em um dos episódios mais violentos, ele atirou uma mulher de um carro em movimento após ela recusar-se a manter relação sexual.
A vítima sofreu ferimentos graves e foi abandonada em via pública durante a madrugada. Em outro caso, o acusado teria agredido e violentado sexualmente outra mulher, novamente se apresentando como investigador de polícia.
Histórico criminal e novos indícios
As investigações revelaram um histórico extenso de crimes cometidos pelo suspeito, incluindo extorsão, ameaça, falsa identidade, uso de documentos falsos, lesão corporal em contexto de violência doméstica e porte ilegal de arma de fogo.
O mandado de prisão foi expedido pela 1ª Vara Criminal da Comarca de Feira de Santana. A operação contou com o apoio do Grupo de Apoio Técnico e Tático à Investigação (GATTI/Sertão) e do Núcleo de Inteligência da 1ª Coordenadoria Regional de Polícia do Interior (Coorpin).
Investigações continuam
Após ser detido, o homem foi conduzido à delegacia, onde permanece à disposição da Justiça. Ele deverá responder por estupro, lesão corporal, ameaça e falsa identidade.
A Polícia Civil segue investigando para identificar outras possíveis vítimas do falso policial, que pode estar envolvido em diversos casos semelhantes na região de Feira de Santana e em municípios vizinhos.
As autoridades orientam que mulheres que reconhecerem o suspeito ou tenham sido vítimas de crimes semelhantes procurem a Deam para registrar denúncia e colaborar com as investigações.
