quinta-feira, 4 dezembro 2025
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Guarda Municipal armada deve reforçar combate a paredões em comunidades, diz vereador Ricardo Almeida

Durante entrevista, o vereador Ricardo Almeida defendeu que a Guarda Municipal Armada é o órgão mais preparado para conter paredões nas comunidades e afirmou que o novo Plano Municipal de Segurança precisa incluir estratégias específicas para esse tipo de ocorrência.

Vereador reforça papel da Guarda Municipal no enfrentamento a paredões

Defesa do uso da Guarda Municipal Armada

O vereador Ricardo Almeida (DC) afirmou, em entrevista ao programa Bahia Notícias no Ar, da rádio Antena 1, na manhã desta segunda-feira (1), que a Guarda Municipal Armada deve ser o principal instrumento legal e capacitado para coibir paredões em comunidades. Segundo ele, o novo Plano Municipal de Segurança precisa contemplar ações específicas para esse enfrentamento.

Capacitação e estrutura para fiscalizar eventos

Almeida destacou que, por integrar o ente federativo municipal, a Guarda Municipal possui treinamento e recursos adequados para atuar nessas situações. “Há um instrumento já legalizado, formado, constituído, que é a Guarda Municipal. Nós temos a Guarda e hoje a Guarda Armada em condição de uso desses equipamentos, que são obviamente usados como último recurso, mas se necessário for, eles estão prontos, capacitados e legalmente constituídos para utilizá-los,” afirmou o vereador.

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Desafios logísticos na repressão aos paredões

Apesar da preparação da corporação, Almeida ressaltou que a fiscalização não é simples. A Guarda Municipal tem dado suporte à Secretaria Municipal de Ordem Pública (SEMOP) e à Secretaria de Cultura e Turismo (Secult) nas operações, mas enfrenta barreiras impostas pela geografia e pelo difícil acesso das comunidades. “Esses paredões acontecem no centro, no miolo da comunidade,” explicou.

Dificuldades de acesso e mobilidade

O vereador observou que o relevo acidentado das localidades, semelhante ao do Rio de Janeiro, facilita o escape rápido dos envolvidos. “A topografia nossa, muito parecida com a do Rio de Janeiro, favorece a esse tipo de escape, porque são morros. Até a viatura chegar, as viaturas das ruas não atingem, não chegam ao coração da comunidade. Tem que deixar os veículos em determinado lugar e depois é que se chega lá na praça ou no local onde está acontecendo.”

Responsáveis difíceis de identificar

Segundo Almeida, identificar os organizadores e os veículos utilizados — carros e equipamentos de som — torna-se ainda mais complicado diante da dispersão rápida dos participantes. Para ele, isso faz com que a atuação reativa das equipes seja pouco efetiva no controle desse tipo de evento.

Plano Municipal de Segurança como estratégia central

A principal tese defendida pelo vereador é que o recém-discutido Plano Municipal de Segurança deve funcionar como diretriz para solucionar a questão. Na avaliação de Almeida, o planejamento precisa ir além da repressão pontual, propondo formas de impedir que esses eventos ocorram nas áreas de difícil acesso das comunidades, garantindo mais eficiência às operações.

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Gabriel Figueiredo
Gabriel Figueiredo
Gabriel Figueiredo, jornalista baiano, nascido em Feira de Santana, com mais de 15 anos de experiência, é referência em notícias locais e inovação do Minha Bahia.
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