Com dois policiais por turno, Xique-Xique enfrenta ataque a tiros e é alvo de críticas de ACM Neto
Ataque em bar de Xique-Xique (BA) deixa dois mortos e quatro feridos. ACM Neto critica o PT e a falta de efetivo policial: cidade tem apenas dois policiais por turno.
Crime em bar deixa dois mortos e quatro feridos em cidade com efetivo policial mínimo
A cidade de Xique-Xique, na região de Irecê, viveu momentos de terror após um ataque a tiros em um bar no bairro Ponta da Ilha, que deixou dois mortos e quatro pessoas feridas, incluindo uma criança. O episódio escancarou a fragilidade da segurança pública na Bahia e provocou críticas diretas do ex-prefeito de Salvador e vice-presidente nacional do União Brasil, ACM Neto, à gestão do PT no estado.
ACM Neto: “É assim que o PT trata a vida dos baianos”
Nas redes sociais, Neto denunciou o baixo número de policiais no município, que tem cerca de 50 mil habitantes e apenas dois policiais por turno nas ruas:
“Enquanto o governo fecha os olhos, a população vive com medo. O que aconteceu em Xique-Xique com tiros em um bar, dois mortos, feridos e uma criança em risco é só mais um retrato do caos na segurança da Bahia… É assim que o PT trata a vida dos baianos. Bahia, o estado mais violento do Brasil!”, declarou.
Câmeras registraram o ataque armado
O ataque foi registrado por câmeras de segurança, que mostram três homens encapuzados entrando no bar armados. As imagens revelam o desespero dos clientes, que tentaram se proteger correndo ou se escondendo debaixo das mesas. Uma das armas utilizadas pelos criminosos seria de uso restrito da polícia.
As vítimas fatais foram identificadas como:
- Genivaldo Oliveira Damasceno, 47 anos, dono do bar
- Uilson Nunes Pereira, 46 anos
A Polícia Civil segue investigando o crime, mas até o momento nenhum suspeito foi preso.
Insegurança no interior e abandono do efetivo
Para ACM Neto, o caso representa o abandono das cidades do interior da Bahia pela atual gestão estadual:
“O interior está sendo esquecido. A segurança pública virou estatística negativa. São milhares de cidades com efetivo mínimo e população refém da criminalidade.”
A denúncia de Neto se soma a uma série de críticas à segurança pública da Bahia, que há anos lidera os índices de violência no Brasil. O caso reacende o debate sobre a presença policial em municípios do interior e a capacidade de resposta do estado diante de ataques violentos como o de Xique-Xique.