domingo, 8 setembro 2024
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Projeto Agô Bahia: Governo investe em reforma de terreiros para potencializar o afroturismo

Com o objetivo de revitalizar espaços sagrados e fomentar o turismo cultural, o governo baiano anuncia investimentos em terreiros de candomblé em Salvador e Camaçari.

Impulso ao afroturismo: governo baiano revitaliza terreiros de candomblé

Projeto Agô Bahia promove a preservação cultural e o turismo étnico-afro

A Secretaria de Turismo da Bahia (Setur) lançou o projeto Agô Bahia, destinando R$ 300 mil em recursos para reformar dez terreiros de candomblé em Salvador e Camaçari. Essa iniciativa pioneira tem como objetivo não apenas a manutenção desses importantes locais de culto, mas também a promoção do afroturismo na região.

Detalhes das reformas

As melhorias incluem desde a recuperação de infraestruturas básicas como telhados, revestimentos e sistemas elétricos e hidráulicos, até a revitalização estética com pinturas e substituição de portas e janelas. A seleção priorizou terreiros reconhecidos pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) ou pelo Instituto do Patrimônio Artístico e Cultural da Bahia (Ipac), garantindo que o investimento beneficie espaços de relevante valor histórico e cultural.

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Formação e promoção do turismo étnico-afro

Além das obras físicas, o Agô Bahia visa qualificar o atendimento aos turistas através de treinamentos e patrocínios de eventos culturais. Um roteiro turístico e um manual de boas práticas para visitação estão sendo desenvolvidos para orientar os visitantes sobre a conduta adequada nos terreiros, ressaltando a importância desses espaços para a cultura afro-brasileira.

Terreiros contemplados

Entre os beneficiados estão locais emblemáticos como a Casa Branca, Gantois e Ilê Axé Opô Afonjá em Salvador, além do Manso Kilebemkueta Lemba Furamon em Camaçari, reforçando o compromisso do governo com a preservação das tradições afro-brasileiras e o estímulo ao afroturismo.

Um legado cultural preservado

Através do projeto Agô Bahia, o governo da Bahia reafirma seu papel como guardião da herança cultural africana no Brasil, oferecendo aos turistas a oportunidade de vivenciar as riquezas do candomblé em um ambiente acolhedor e restaurado. Este esforço coletivo não apenas celebra, mas também perpetua a influência africana na tapeçaria cultural do país.

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Marina Carvalho
Marina Carvalho
Jornalista dinâmica especializada em multimídia e narrativa digital, com 10 anos de carreira. Liderou projetos de jornalismo móvel, trazendo inovação e interatividade para a cobertura de notícias.
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