segunda-feira, 14 julho 2025
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Petróleo despenca após declaração de Trump e trégua entre Irã e Israel

Com fala de Trump sobre compra de petróleo do Irã e trégua no Oriente Médio, mercado reage e preços da commodity caem mais de 4% nesta terça (24).

Mercado reage à fala de Trump e petróleo despenca com trégua no Oriente Médio

Preços do petróleo despencam após Trump liberar compra do Irã pela China e anúncio de trégua no Oriente Médio. Brent e WTI recuam mais de 4%.

Commodities registram queda após Trump afirmar que China pode comprar petróleo iraniano

Os preços do petróleo registraram uma forte queda nesta terça-feira (24), após uma declaração de Donald Trump e o anúncio de uma trégua no conflito entre Irã e Israel. O mercado reagiu com alívio às notícias, o que pressionou os preços das principais referências da commodity no mercado internacional.

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Em sua plataforma Truth Social, Trump escreveu, durante voo para a cúpula da Otan em Haia, nos Países Baixos:

“A China agora pode continuar comprando petróleo do Irã. Com um pouco de sorte, também comprarão muito petróleo dos Estados Unidos.”

Brent e WTI recuam mais de 4%

A fala do ex-presidente norte-americano impactou diretamente os contratos futuros do petróleo. Por volta das 14h05 GMT (11h05 em Brasília), o Brent para entrega em agosto caiu 4,66%, sendo negociado a US$ 68,15 (R$ 376,23). Já o West Texas Intermediate (WTI), referência americana, também para agosto, recuou 4,66%, atingindo US$ 65,32 (R$ 360,61).

Mercado avalia trégua e retaliações simbólicas

Além das declarações de Trump, o mercado também reagiu ao anúncio de uma trégua entre Irã e Israel, e à avaliação de que as retaliações iranianas aos bombardeios dos Estados Unidos no último domingo (22) foram moderadas.

Segundo o analista Ole Hvalbye, do SEB, as ações do Irã “foram mais simbólicas do que reais e não causaram muitos danos”. A percepção de menor risco geopolítico contribuiu para o alívio nas cotações da commodity.

Preocupações com o Estreito de Ormuz permanecem

Apesar da trégua, o risco de novos episódios de tensão não está descartado. O analista Jorge León, da Rystad Energy, alerta que ainda existe a possibilidade de instabilidade:

“O risco de fechamento do Estreito de Ormuz [por onde passa cerca de 20% do petróleo mundial] aumentou significativamente.”

Ainda assim, no curto prazo, a tendência de recuo dos preços se mantém, refletindo o alívio momentâneo nas tensões do Oriente Médio e a expectativa de manutenção no fornecimento global, sobretudo com a possível retomada das compras chinesas do petróleo iraniano.

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Gabriel Figueiredo
Gabriel Figueiredo
Gabriel Figueiredo, jornalista baiano, nascido em Feira de Santana, com mais de 15 anos de experiência, é referência em notícias locais e inovação do Minha Bahia.
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