João Roma mantém pré-candidatura e prega união da oposição contra o PT na Bahia
João Roma reafirma pré-candidatura ao governo da Bahia em 2026 e propõe união da oposição. Liderança do PL critica domínio do PT e defende aliança com ACM Neto.
Presidente do PL volta a criticar domínio petista e admite composição com outros nomes da direita para 2026
O presidente estadual do PL, João Roma, reafirmou sua pré-candidatura ao governo da Bahia nas eleições de 2026 e defendeu a necessidade de união entre lideranças da oposição para enfrentar o grupo petista, que governa o estado há duas décadas. A declaração foi feita durante entrevista à rádio 95 FM, de Jequié, onde também mencionou, em tom de brincadeira, a possibilidade de uma “chapa de Joões” com o deputado João Leão (PP).
“Chapa de Joões” é ventilada, mas Roma garante seriedade na disputa
Segundo Roma, a ideia foi sugerida informalmente por João Leão durante um encontro na Bahia Farm Show.
“Ele falou na possibilidade de uma chapa para o governo com dois Joões, um para governador e outro para vice, cuja definição das posições seria feita só no ano que vem”, comentou o ex-ministro da Cidadania, ressaltando que a brincadeira não anula o compromisso com um projeto robusto de oposição ao PT.
Críticas ao PT e apelo por renovação política na Bahia
O dirigente do PL foi categórico ao criticar os 20 anos de gestão do Partido dos Trabalhadores no estado. “Sofrimento na Bahia tem nome. É o PT!”, disparou. Para Roma, a legenda nunca entregou o que prometeu e levou a Bahia a indicadores sociais e econômicos críticos.
“Os indicadores sociais e econômicos da Bahia estão entre os piores do Brasil, sem falar na vergonhosa liderança do ranking da violência, campeã nacional em número absoluto de homicídios”, afirmou.
União com ACM Neto e outras lideranças não é descartada
Ao ser questionado sobre possíveis alianças para fortalecer a oposição em 2026, Roma considerou legítima a candidatura de ACM Neto ao governo e não descartou uma composição futura.
“O propósito maior é libertar a Bahia do PT. Vamos trabalhar com todos os que tenham esse mesmo objetivo”, pontuou, dando abertura para uma construção política mais ampla.
Defesa de Bolsonaro e críticas ao Judiciário
Mesmo com a inelegibilidade do ex-presidente Jair Bolsonaro, João Roma fez questão de reafirmar seu apoio ao líder do PL nacional.
“Bolsonaro continua sendo o nome mais forte do Brasil”, declarou.
Em sua visão, o ex-presidente é alvo de perseguição política: “Ele está sendo vítima de um processo de vingança, não um processo judicial”, concluiu.
A fala de Roma reforça o posicionamento do PL como linha de frente na disputa estadual contra o domínio do PT, buscando consolidar um bloco de centro-direita que possa alterar a correlação de forças na Bahia nas eleições de 2026.