Partido União Brasil move-se contra Chiquinho Brazão
Decisão do partido após prisão do parlamentar
No domingo, a prisão de Chiquinho Brazão, deputado federal pelo União Brasil (RJ), sob suspeita de envolvimento no assassinato da vereadora Marielle Franco, agitou as estruturas políticas. Em resposta, Antonio Rueda, presidente da União Brasil, anunciou a intenção de pedir a expulsão de Brazão do partido. A Comissão Executiva Nacional do partido se reunirá na próxima terça-feira (26) para deliberar sobre o caso.
Ações legais e políticas em andamento
Além de Rueda, a União Brasil expressou em nota oficial a gravidade do caso e a urgência de uma decisão cautelar para expulsão e cancelamento de filiação de Chiquinho Brazão, que já buscava a desfiliação do partido junto ao TSE (Tribunal Superior Eleitoral).
Operação Murder Inc. e reações
A operação Murder Inc., conduzida pela Polícia Federal em conjunto com a Procuradoria-Geral da República e o Ministério Público Federal do Rio de Janeiro, resultou na prisão de Brazão, do conselheiro do TCE-RJ Domingos Brazão, e do ex-chefe da Polícia Civil do Rio, Rivaldo Barbosa. A operação também envolveu o cumprimento de 12 mandados de busca e apreensão no Rio, expedidos pelo STF (Supremo Tribunal Federal).
Posicionamento do PSOL
O PSOL, partido de Marielle Franco, reagiu à prisão dos suspeitos, reiterando o compromisso com a luta por justiça e a continuidade do legado da vereadora assassinada. Em nota, o partido celebrou o avanço das investigações e afirmou permanecer atento até que todos os envolvidos sejam julgados e condenados.