Fugitivos de Mossoró enfrentam condições extremas
A região de mata fechada, terreno acidentado e a presença de numerosas cavernas se tornaram o cenário da fuga prolongada dos dois criminosos da Penitenciária Federal de Mossoró, no Rio Grande do Norte. Já são mais de 40 dias de perseguição intensa pelas forças de segurança.
Perseguição e exaustão
Fontes policiais revelam que Deibson Cabral Nascimento e Rogério da Silva Mendonça estão profundamente exaustos. Apesar do esforço contínuo das equipes de busca, com o suporte de helicópteros, drones e cães farejadores, os fugitivos mantêm-se um passo à frente.
Desafios físicos e estratégias de sobrevivência
Dentre os fugitivos, um exibe sinais claros de lesão, mancando de uma das pernas. A dupla limita seus movimentos durante o dia, preferindo aventurar-se em busca de alimentos apenas sob o manto da noite, dificultando ainda mais sua localização pela polícia.
Riscos adicionais: a fauna local
A mata densa onde se escondem abriga uma grande quantidade de animais peçonhentos, adicionando outro nível de risco à já precária situação dos fugitivos. Embora a região possua uma variedade de plantações de frutas e hortaliças, a alimentação tem se mostrado um desafio constante para Nascimento e Mendonça.
Os últimos relatos confirmados da presença dos fugitivos remontam ao dia 3 de março, após um incidente em um galpão na zona rural de Baraúna, onde agrediram um funcionário. Moradores locais também reportaram avistamentos dos criminosos, destacando a tensão contínua entre os esforços de sobrevivência dos fugitivos e as operações policiais para recapturá-los.