Reinício das Atividades do CNJ com Foco na Operação Faroeste
Exame de Conduta Disciplinar de Magistrados
O Conselho Nacional de Justiça (CNJ) marca o início de suas sessões ordinárias de 2024 com a análise de reclamações disciplinares envolvendo figuras centrais da Operação Faroeste. Na pauta, está a investigação sobre o ex-presidente do Tribunal de Justiça da Bahia (TJ-BA), Gesivaldo Nascimento Britto, e o juiz Sérgio Humberto de Quadros Sampaio, ambos implicados no esquema de venda de sentenças judiciais relacionadas a disputas de terras no oeste baiano.
Aposentadorias e Investigação
Gesivaldo Britto, que se aposentou em outubro de 2021, e Sérgio Sampaio, aposentado compulsoriamente em duas ocasiões pelo plenário do TJ-BA, enfrentam agora o escrutínio do CNJ sob a relatoria do corregedor nacional de Justiça, Luis Felipe Salomão. A sessão está programada para ocorrer às 14h30 desta terça-feira (20).
Escopo Mais Amplo das Investigações do CNJ
Além dos magistrados baianos, o CNJ tem em sua pauta casos envolvendo outros 17 juízes sob investigação. Dentre estes, destacam-se as acusações contra quatro desembargadores do Tribunal Regional do Trabalho do Rio de Janeiro (TRT-RJ) por suposto esquema de corrupção, bem como a atitude xenófoba de um desembargador do Tribunal de Justiça do Paraná.
Denúncias de Corrupção e Controvérsias
Os desembargadores do TRT-RJ enfrentam acusações criminais por alegadamente receberem R$ 8,5 milhões em propinas, em um caso que também envolve advogados e ligações com o ex-governador Wilson Witzel. A situação se complica com o caso da juíza federal Gabriela Hardt, que atuou na 13ª Vara Federal de Curitiba, envolvida na Operação Lava Jato. Ela é suspeita de omissão diante de possíveis ilegalidades apontadas contra o ex-juiz Sergio Moro e ex-procuradores da República.