Lula destaca distância do Brasil da Guerra na Ucrânia
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva, em recentes declarações, ressaltou que o Brasil não precisa compartilhar do mesmo “nervosismo” europeu em relação à guerra na Ucrânia, dada a distância geográfica. Durante a visita de Estado do presidente francês Emmanuel Macron ao Brasil, Lula enfatizou a importância da negociação e do diálogo como meios de resolver o conflito.
Visão brasileira sobre o conflito
Lula expressou que, apesar de reconhecer a gravidade da situação na Ucrânia, a posição do Brasil permite uma abordagem mais calma e focada na paz. “Os dois bicudos vão ter que se entender”, disse Lula, referindo-se aos líderes da Rússia e Ucrânia, Vladimir Putin e Volodimir Zelenski.
Reações às declarações de Lula
As declarações de Lula geraram discussões, especialmente por suas anteriores posições percebidas como pró-Rússia. Ele já sugeriu que a Ucrânia poderia ceder a Crimeia para encerrar o conflito, uma proposta que encontrou resistência, especialmente na Europa.
Convite a Putin para o G-20 no Rio
Lula defendeu a participação de Putin na cúpula do G-20 no Rio, apesar de um mandado de prisão internacional contra o líder russo. O presidente brasileiro reiterou a importância do diálogo entre as nações, mesmo na presença de desacordos.
Macron e a diplomacia francesa
Emmanuel Macron, por sua vez, enfatizou a responsabilidade da diplomacia brasileira em lidar com o convite a Putin, indicando que a presença do líder russo no G-20 deve ser uma decisão tomada com respeito mútuo e consenso.
Cooperação estratégica Brasil-França
Além da guerra na Ucrânia, Lula e Macron discutiram a ampliação da cooperação estratégica em defesa e a importância da educação midiática para combater o discurso de ódio. Ambos os líderes destacaram a resistência de suas nações às forças extremas que desafiam a democracia.