Triplo homicídio em Ilhéus: perícia não encontra DNA do suspeito nas vítimas
Um mês após o triplo homicídio em Ilhéus, no sul da Bahia, os laudos periciais ainda não confirmaram a presença de DNA do suspeito Thierry Lima da Silva nas vítimas. O crime, ocorrido em 16 de agosto, tirou a vida de Alexsandra Oliveira Suzart (45 anos), Maria Helena do Nascimento Bastos (41 anos) e Mariana Bastos da Silva (20 anos), mãe e filha, que foram encontradas mortas na Praia dos Milionários.
Perícia não confirma vestígios de DNA
De acordo com informações da TV Bahia, o Departamento de Polícia Técnica (DPT) analisou os corpos e objetos apreendidos, incluindo três facas recolhidas pela Polícia Civil, mas nenhum vestígio de material genético foi identificado.
Os especialistas, no entanto, ressaltam que a ausência de DNA não elimina a participação do suspeito no crime.
No dia 3 de setembro, uma nova perícia foi realizada no Morro de Pernambuco, apontado por Thierry como local da execução. Os agentes encontraram uma sacola com roupas, vasilhas e uma caixinha de som, itens que também foram periciados e comparados com amostras anteriores.
Perfil das vítimas
Alexsandra Oliveira Suzart e Maria Helena do Nascimento Bastos eram amigas e vizinhas, atuando em escolas da rede municipal.
Mariana Bastos da Silva, filha de Maria Helena, cursava Engenharia Ambiental.
As três moravam em condomínios próximos à praia, a apenas 200 metros da orla.
Imagens de câmeras de segurança registraram o último passeio das vítimas, lado a lado, com Mariana segurando a coleira do cachorro da família. Após cruzarem com outras pessoas, desapareceram.
Confissão do suspeito
Thierry Lima da Silva, já detido anteriormente por tráfico de drogas, confessou em audiência de custódia ter matado as três mulheres. Ele disse que o crime ocorreu durante uma tentativa de assalto e que agiu sozinho.
O suspeito também admitiu ter assassinado seu companheiro em outro episódio, motivado por ciúmes.
Investigação em sigilo
A Polícia Civil da Bahia mantém o andamento das investigações em sigilo para não comprometer os procedimentos. A expectativa é que novas análises laboratoriais e cruzamentos de provas técnicas ajudem a esclarecer as circunstâncias do crime.
