União Brasil e PP rompem com governo Lula e deixam base de apoio no Congresso
União Brasil e PP anunciaram rompimento com o governo Lula nesta terça (2). Dirigentes determinaram saída de filiados de cargos no governo federal e classificaram decisão como gesto de “clareza e coerência”.
A federação formada por União Brasil e Progressistas (PP) anunciou nesta terça-feira (2) o rompimento com o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). A decisão foi oficializada em comunicado assinado pelos presidentes nacionais das siglas, Antonio Rueda e Ciro Nogueira.
O texto determina que todos os detentores de mandato e dirigentes da federação renunciem a cargos que ocupem no governo federal. Em caso de descumprimento, os líderes adiantam que serão adotadas punições disciplinares previstas no estatuto partidário.
“Em caso de descumprimento desta determinação, se dirigentes dessa federação em seus estados, haverá o afastamento em ato contínuo. Se a permanência persistir, serão adotadas punições disciplinares previstas no estatuto”, diz o comunicado.
“Gesto de clareza e coerência”
A nota conjunta ainda classifica o rompimento como uma resposta direta às cobranças do eleitorado.
“Esta decisão representa um gesto de clareza e de coerência. É isso que o povo brasileiro e os eleitores exigem de seus representantes”, afirmam os dirigentes no comunicado.
Implicações políticas
O movimento deve impactar a base de sustentação do governo no Congresso Nacional, já que União Brasil e PP possuem uma das maiores bancadas da Câmara dos Deputados e contam também com representatividade no Senado.
A decisão ocorre em um momento de crescente disputa sobre a composição das alianças para as eleições de 2026, além de críticas de parte das siglas à condução de Lula em áreas estratégicas.
