O que você precisa saber sobre depressão pós-operatória em cirurgias plásticas
Entrevista com Dr. Fabio Nahas
Em uma conversa reveladora com o Dr. Fabio Nahas, diretor científico internacional da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica, exploramos as nuances da depressão pós-operatória, uma condição que pode afetar pacientes após procedimentos estéticos.
As causas da depressão pós-operatória
Dr. Nahas aponta que a depressão pós-operatória pode ter várias origens, desde o impacto da anestesia até expectativas irrealistas sobre os resultados. Ele enfatiza a importância de um alinhamento claro e honesto entre médico e paciente antes da cirurgia para evitar desapontamentos.
Transtorno dismórfico corporal
O transtorno dismórfico corporal é uma condição patológica em que a pessoa possui uma percepção distorcida de sua aparência, buscando mudanças estéticas obsessivas. O Dr. Nahas discute a complexidade de tratar pacientes com esse transtorno e a importância de diferenciar casos que podem se beneficiar de intervenções cirúrgicas daqueles que necessitam de tratamento psicológico.
A influência dos padrões estéticos modernos
O especialista também aborda como os padrões estéticos promovidos por redes sociais como o Instagram podem distorcer a autoimagem dos pacientes e aumentar a ansiedade relacionada à aparência, levando a expectativas irrealistas sobre cirurgias plásticas.
Expectativas realistas e recuperação pós-cirúrgica
A recuperação pós-cirúrgica e o tempo necessário para que os resultados finais sejam visíveis são pontos cruciais discutidos por Nahas. Ele alerta sobre a importância de entender o processo de cura e ajustar as expectativas para evitar frustrações.
Reversão de resultados insatisfatórios
Por fim, o Dr. Nahas aborda a possibilidade de reversão de resultados cirúrgicos não satisfatórios, enfatizando que nem todas as alterações podem ser corrigidas e a importância de escolher profissionais qualificados e especializados.