Seman de Salvador deixa bairros na mão, mesmo com orçamento de R$ 210 milhões
A Secretaria de Manutenção (Seman) de Salvador, que tem um orçamento de R$ 210 milhões para 2025, vem sendo alvo de duras críticas da população por deixar a desejar na execução de serviços básicos. A pasta, comandada por Lázaro Jezler Filho, é responsável pela pavimentação, manutenção de áreas verdes e conservação de espaços públicos, mas os moradores de diversos bairros enfrentam problemas como buracos, mato alto e praças abandonadas.
Problemas em Mussurunga e Nova Brasília
Em Mussurunga, os moradores reclamam dos inúmeros buracos que prejudicam veículos e colocam em risco a segurança de quem trafega pela região. “Todos que têm carro reclamam dos buracos e dos recortes que fazem esses desníveis grotescos. Os ônibus passam devagar porque sacode demais”, disse uma moradora. Além disso, o mato alto tem atraído cobras, gerando preocupação entre os residentes.
Já em Nova Brasília, na Estrada Velha do Aeroporto, a população está insatisfeita com a demora na entrega de uma praça, que virou pátio para cavalos abandonados. “A praça vai fazer aniversário e não vai ficar pronta”, criticou um morador.
Obras paralisadas e falta de diálogo
As obras de praças e escadarias da cidade estão paralisadas desde dezembro de 2024. Vereadores da base do prefeito Bruno Reis (União Brasil) também têm reclamado da dificuldade em marcar agendas com o secretário da Seman, Lázaro Jezler Filho, e com o presidente da Companhia de Desenvolvimento Urbano de Salvador (Desal), Virgílio Daltro.
Orçamento x Falta de Resultados
Apesar do orçamento milionário, a Seman não tem conseguido atender às demandas da população. A falta de manutenção e a paralisação de obras têm gerado insatisfação generalizada, evidenciando a necessidade de uma gestão mais eficiente e transparente.