Rosana Martinelli assume cargo no Senado e pede anistia para participantes de 8 de Janeiro
Rosana Martinelli (PL-MT), segunda suplente do senador Wellington Fagundes (PL-MT), assumiu nesta quarta-feira, 12, um assento no Senado Federal, trazendo consigo polêmicas sobre sua participação nos atos antidemocráticos de 8 de janeiro. Investigada por supostamente ter facilitado o envio de caminhões para Brasília após as eleições de 2022, Martinelli nega qualquer envolvimento direto com os eventos.
Defesa da anistia no plenário
Durante sua posse, sem mencionar o Supremo Tribunal Federal (STF) ou o ministro Alexandre de Moraes, a ex-prefeita de Sinop e agora senadora fez um apelo pela anistia dos indivíduos presos por invadir os prédios dos Três Poderes. “Me solidarizo com todos aqueles que tiveram seus direitos violados e espero que esta Casa possa ajudar todos os patriotas que querem e lutaram pela liberdade”, declarou Martinelli no plenário.
Críticas ao governo atual
Além de sua defesa dos participantes de 8 de janeiro, Rosana Martinelli também aproveitou a ocasião para criticar o governo do presidente Lula, alegando que a atual administração tem explorado brechas para obter vantagens indevidas do setor agrícola, industrial, comercial e dos cidadãos brasileiros.
Mandato temporário no Senado
Rosana Martinelli ocupará o cargo de senadora até o dia 9 de outubro, cobrindo a licença do senador titular Wellington Fagundes, que se afastou para realizar uma cirurgia. Sua breve jornada no Senado promete ser marcada por debates intensos e decisões cruciais que podem influenciar o futuro político e social do Brasil.