quinta-feira, 19 setembro 2024
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Pós-eleição pode trazer retorno do PP à base do governo com espaços ocupados na gestão Rui Costa

Retorno do PP à base do governo baiano pode acontecer após eleições municipais, com a secretaria de Planejamento como destaque.

Pós-eleição pode trazer retorno do PP à base do governo com espaços ocupados na gestão Rui Costa

O recente encontro entre o governador Jerônimo Rodrigues (PT) e o presidente do PP na Bahia, deputado federal Mário Negromonte Jr., marcou a retomada do diálogo e pode selar a volta do partido ao grupo aliado do PT no estado. Segundo informações obtidas pelo Bahia Notícias, um acordo já teria sido ajustado com um espaço na gestão estadual.

Acordo e espaço na gestão estadual

Interlocutores da cúpula governista sinalizaram que o pacto envolveria a indicação de um representante do PP na secretaria de Planejamento. Este espaço já foi ocupado pelo PP, com o então vice-governador do estado João Leão, que foi exonerado no início de 2022, após o reposicionamento do partido nas eleições daquele ano. Atualmente, a pasta é ocupada por Cláudio Peixoto, que deve deixar o cargo. Peixoto era chefe de gabinete da Seplan e assumiu a pasta com a saída de Leão, permanecendo durante a nova gestão de Jerônimo.

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Data e anúncio do retorno

O movimento já teria data agendada para acontecer: 7 de outubro, a segunda-feira após o primeiro turno das eleições municipais. Este seria o prazo estabelecido para realizar o anúncio do retorno do partido à base do governo Jerônimo Rodrigues (PT). Passado o pleito, o cenário no interior do estado estaria mais consolidado, possibilitando que os “novos e velhos prefeitos” da legenda sejam contabilizados como integrantes do grupo.

Desafios e integração

A arrumação passa por uma integração do partido com o governo. O entendimento das lideranças governistas é que o maior desafio para reconstruir a relação seria o próprio PP, que possui um intenso debate interno. Entre as garantias dadas para ambos os lados está a formação dos palanques e a condição de que o partido inteiro integre a base após o pleito.

Teste de fogo para Mário Jr.

O movimento é encarado como um “teste de fogo” para o presidente Mário Jr., já que o ajuste estaria relacionado a uma imposição à ala “dos Leões”. Mesmo em número menor, Leão ainda possui forte ascendência em Brasília, principalmente com o atual presidente da legenda, senador Ciro Nogueira. Ciro, inclusive, garante que, se dependesse dele, o Progressistas estaria longe da administração petista.

“Eu faço oposição ao governo e não ao Brasil. O governo tem sido um desastre até agora, se dependesse de mim não estaríamos com nenhum membro do nosso partido compondo o governo”, comentou o senador em entrevista exclusiva ao Bahia Notícias, no mês de junho.

Lista de acordos e alianças

O desentendimento entre o Progressistas e o União Brasil na Bahia ganhou novos contornos ao longo do período pré-eleitoral. Após o Bahia Notícias divulgar que a adesão do União à pré-candidatura de oposição em Paulo Afonso pode levar a um “racha completo” entre as legendas, uma fonte ligada ao PP baiano revelou que o presidente do partido, deputado federal Mário Negromonte Júnior, providenciou “reação imediata”.

A insatisfação culminou em um ato de Mário Jr., onde o comandante dos Progressistas solicitou a todos os deputados uma lista de municípios que tenham acordos e alianças entre a legenda e o União Brasil.

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Gabriel Figueiredo
Gabriel Figueiredo
Gabriel Figueiredo, jornalista baiano, nascido em Feira de Santana, com mais de 15 anos de experiência, é referência em notícias locais e inovação do Minha Bahia.
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