O cenário de tensão sobre a estrutura da chapa governista em 2026 parece que está posta somente à população.
Enquanto o Senador Otto Alencar opta por não tratar do assunto alegando prematura a discussão, Wagner por sua vez, deu entrevista defendendo a “família política”, falando do grupo histórico, mas vale ressaltar que os prefeitos da base e oposição têm um entendimento sobre o assunto.
Está mais do que claro entre os gestores, que Coronel é o queridinho, e que a maioria deles, independente de lado político, entendem que essa concentração de poder numa chapa “puro sangue” é no mínimo perigosa e desagradável.
Sabe-se que historicamente o PT não apoia candidatos de outros partidos na cabeça da chapa majoritária, mas daí querer colocar “guela abaixo” três nomes do partido, aí realmente é muita audácia.
Enquanto isso o Ministro-Chefe da Casa Civil, Rui Costa, desembarcou em Salvador para tratar de um assunto muito polêmico por sinal, a ponte Salvador x Itaparica.
O mesmo não perdeu tempo e já roubou a cena, sendo entrevistado por um programa na tv de maior audiência no estado.
Cada um buscando seus aliados e estrutura política para galgar o cargo de senador.
Ressaltando que além do direto natural de tentar a reeleição, Coronel segue com as suas conexões e trabalho pela Bahia, prova disso foram as inúmeras entregas de máquinas à municípios baianos através de deputados estaduais “chegados”.
Ainda tem um problema que o governo da Bahia enfrentará, a relação do senador pessedista com seus pares, lembrando que o mesmo foi o relator do orçamento 2025.
Se lá atrás a ex-senadora Lídice da Mata foi escanteada, dessa vez o PT vai ter que avaliar o grau de perdas, caso insista com a “maluquice” dessa chapa “puro sangue”, uma vez que o nível de articulação e tamanho de partido de Angelo Coronel são totalmente diferentes.
Como dizem na Bahia, tem “muita água pra rolar”, e o povo segue aguardando os próximos capítulos dessa novela.
