Adolfo Menezes aborda a “situação gravíssima” do caso Binho Galinha
A Assembleia Legislativa da Bahia se vê diante de um caso considerado “gravíssimo” pelo seu presidente, Adolfo Menezes (PSD), referindo-se às acusações contra o deputado Binho Galinha (Patriota) e a prisão de sua esposa. As alegações indicam que Galinha lidera uma organização criminosa, o que eleva as tensões dentro da casa legislativa.
Formação do Conselho de Ética
A discussão sobre a gravidade do caso coincidiu com a apresentação dos membros para o Conselho de Ética da Casa, uma etapa crucial para o tratamento do assunto.
“É uma situação gravíssima. Muitos deputados não querem, às vezes, fazer parte do Conselho de Ética, mas o líder Rosemberg (Pinto – PT) entregou hoje para publicar só amanhã, no Diário Oficial, os membros indicados”, relata Menezes.
Opinião de Menezes sobre crimes de alta gravidade
Menezes ponderou sobre a natureza do crime imputado a Galinha, destacando a diferenciação entre delitos de menor e maior potencialidade. Para ele, casos de alta gravidade como o em questão deveriam ser resolvidos pela Justiça, respeitando-se o princípio de que ninguém é considerado culpado até que o processo transite em julgado.
Suposta coincidência na definição dos nomes
Quando questionado sobre a coincidência da definição dos nomes para o Conselho de Ética no dia em que ocorreu uma nova operação, Menezes esclareceu que não se trata de uma coincidência, mas sim de uma complexidade decorrente da gravidade das acusações.
“Os deputados são independentes. Como é um assunto muito grave, que envolve muita coisa, os deputados são temerosos, então, um não quer participar, outro não quer participar, talvez isso tenha feito com que tenha vindo esse atraso”, explicou.