ACM Neto diz que governo Lula sofre derrota histórica com rejeição ao aumento do IOF
ACM Neto afirma que a rejeição ao decreto do IOF representa uma derrota histórica para o governo Lula. Durante evento em Lauro de Freitas, criticou o aumento de impostos e a desconexão do governo com as prioridades do país.
Durante o Pedrão de Lauro, líder da oposição critica modelo do PT e defende corte de gastos
O ex-prefeito de Salvador, ACM Neto (União Brasil), classificou como uma “derrota histórica” a tentativa do governo Lula de elevar a alíquota do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF), que foi barrada no Congresso Nacional com 383 votos contrários na Câmara e rejeição simbólica no Senado.
A declaração foi feita neste sábado (28), durante entrevista à imprensa no primeiro dia do Pedrão de Lauro, tradicional festejo de São Pedro em Lauro de Freitas, município governado por sua aliada Débora Régis (União Brasil).
“Há mais de 30 anos não se derrotava um decreto presidencial”
ACM Neto destacou que a rejeição ao decreto presidencial representa um marco político relevante.
“Há mais de 30 anos não se derrotava um decreto presidencial como aconteceu agora”, afirmou.
Para o líder da oposição e pré-candidato ao governo da Bahia em 2026, a decisão do Congresso Nacional reflete o descontentamento da população com a alta carga tributária e a ineficiência dos serviços públicos.
Neto critica política fiscal do governo e modelo do PT
O vice-presidente nacional do União Brasil voltou a criticar a política econômica do governo federal e afirmou que o presidente Lula está desconectado das prioridades reais dos brasileiros.
“O brasileiro já paga impostos demais e os serviços não acontecem. Então, é preciso repensar esse governo. Eu acho, sim, que foi uma derrota histórica do governo federal em Brasília”, afirmou.
Segundo Neto, a decisão do Legislativo é um recado direto ao Palácio do Planalto de que aumentos de impostos não serão aceitos. Ele defendeu que a gestão federal adote um modelo de corte de gastos, em vez de buscar novas fontes de arrecadação.
Críticas ao modelo do PT e apoio parlamentar à rejeição
Na avaliação do ex-prefeito, a insatisfação demonstrada pelos parlamentares com a tentativa de aumento do IOF expõe o esgotamento de um modelo de governo que já não responde às necessidades da sociedade. Ele reforçou que tanto os cidadãos quanto os representantes do Congresso têm rejeitado a continuidade da política fiscal adotada pelo governo do PT.
O episódio fortalece o discurso da oposição e insere mais um capítulo no embate entre União Brasil e o Palácio do Planalto, especialmente em meio às articulações eleitorais para 2026.