Operação de captura em Mossoró mobiliza recursos avançados
Duas fugas do presídio federal de Mossoró, no Rio Grande do Norte, desencadearam uma ampla operação de busca, utilizando desde cães farejadores até drones e helicópteros. As forças de segurança também reforçaram a vigilância nas fronteiras estaduais e solicitaram apoio da Interpol. Imagens divulgadas mostram o esforço concentrado para localizar Deibson Cabral Nascimento e Rogério da Silva Mendonça, que escaparam na madrugada de 14 de fevereiro.
Início das buscas e estratégias utilizadas
As buscas pelos fugitivos começaram logo após os agentes penitenciários perceberem a ausência dos detentos, que teriam saído pelo teto da cela. Ambos são conhecidos por seus vínculos com o Comando Vermelho.
Detalhes das operações em andamento
- A área de Rancho da Caça, próxima ao local da fuga, está sendo intensamente vasculhada. Um morador relatou um arrombamento em sua casa, com itens furtados, sugerindo possível envolvimento dos fugitivos.
- A Polícia Federal enviou um helicóptero de Brasília com drones equipados para detecção de calor, visando otimizar a busca pelos foragidos.
André Garcia, secretário Nacional de Políticas Penais, enfatizou o comprometimento total na recaptura, destacando o uso de tecnologia de ponta e a colaboração interagencial.
O Ministério da Justiça e Segurança Pública acionou a Polícia Rodoviária Federal para auxiliar nas buscas, enquanto medidas emergenciais foram anunciadas pelo governo do Rio Grande do Norte, incluindo patrulhamento aéreo e reforço nas divisas com estados vizinhos.
Interpol foi solicitada para emitir um alerta vermelho para os fugitivos, aumentando o escopo da busca a nível internacional.
Investigações estão em curso para apurar as circunstâncias da fuga, com a Polícia Federal abrindo um inquérito específico. A suspeita de facilitação na fuga está sendo considerada, com análises detalhadas das imagens de segurança.
