Muniz lamenta ausência de moradores da Graça em audiência sobre desapropriação
Carlos Muniz lamenta ausência de moradores da Graça em audiência sobre desapropriação de terreno e afirma que decisão será da Câmara Municipal.
Discussão sobre o “Terreno da Graça”
O presidente da Câmara Municipal de Salvador, Carlos Muniz (PSDB), lamentou a ausência de moradores da Graça na audiência pública sobre a desapropriação de um terreno conhecido como “Terreno da Graça”, localizado onde funcionava o antigo estacionamento da Igreja da Vitória. O espaço, que serviu como estacionamento de trios elétricos durante o Carnaval até 2024, será destinado a um empreendimento de alto padrão, com uso residencial e comercial.
Participação popular e debate
Muniz destacou que audiências públicas são fundamentais para esclarecer o conteúdo dos projetos e ouvir a população.
“Eu esperava aqui que tivesse vários moradores da Graça para que pudesse debater e ver os benefícios que ele teria ou prejuízos que ele terá se o empreendimento que está propondo lá foi realizado. Então é algo a ser discutido principalmente com a população que mora no bairro”, afirmou.
Posição sobre o Ministério Público
O vereador também afirmou não ver necessidade de envolvimento do Ministério Público da Bahia (MP-BA) no processo, caso a ação avance. A possibilidade foi levantada pelo vereador Maurício Trindade (PP), que participou da audiência.
“O projeto tem que ser discutido no âmbito da Câmara Municipal. O projeto aqui é de utilidade pública e é a Câmara Municipal que tomará qualquer decisão. Aqueles que se no futuro vierem a ser prejudicados têm a obrigação de procurar o Ministério Público para que tome as providências”, declarou Muniz.
Decisão no Legislativo
Muniz reforçou que qualquer decisão sobre a desapropriação será tomada exclusivamente no âmbito da Câmara Municipal de Salvador, assegurando que o processo seguirá os trâmites legislativos.
