Prefeita de Ruy Barbosa é acusada de exonerar grávidas e desrespeitar a Constituição
Prefeita de Ruy Barbosa, Eridan de Bonifácio, é acusada de exonerar servidoras grávidas, gerando revolta na cidade. Advogados foram acionados e ações judiciais estão sendo preparadas.
Servidoras demitidas devem acionar a Justiça; caso causa indignação na cidade
A prefeita de Ruy Barbosa, Eridan de Bonifácio, eleita em abril deste ano por meio de uma eleição suplementar, está no centro de uma forte polêmica. De acordo com informações veiculadas por portais locais, a gestora teria iniciado uma série de exonerações de funcionários comissionados, incluindo servidoras grávidas, o que gerou ampla revolta entre moradores, líderes locais e advogados da região.
Segundo o site Ruy Barbosa Notícias, mesmo após a eleição, a prefeita manteve, por um breve período, parte da equipe nomeada pela gestão anterior. Entretanto, decidiu por dispensar diversos servidores, atingindo também mulheres em período gestacional — o que fere diretamente a legislação trabalhista e os direitos constitucionais assegurados à gestante.
Advogados já foram acionados e ações contra a prefeitura devem ser protocoladas
A atitude da prefeita gerou indignação e mobilização de profissionais da área jurídica. Algumas das servidoras afetadas já procuraram advogados e devem ingressar com ações judiciais contra a Prefeitura de Ruy Barbosa nas próximas semanas. As demissões, segundo relatos, ocorreram sem justificativa formal e em desacordo com a estabilidade garantida à gestante no serviço público, conforme determina a Constituição Federal.
Mesmo após a exoneração, as gestantes foram orientadas pelos próprios líderes de suas pastas a continuarem no trabalho até que a situação seja judicialmente esclarecida. A recomendação visa evitar interrupções no atendimento público e garantir a integridade dos direitos das servidoras.
Repercussão negativa e críticas à gestão municipal
A repercussão do caso já ultrapassa os limites do município e tem sido acompanhada com atenção por lideranças políticas e movimentos sociais da Bahia. A demissão de mulheres grávidas é considerada uma grave violação de direitos fundamentais, especialmente em um contexto em que a proteção à maternidade está expressamente prevista em lei.
O caso se soma a um cenário de instabilidade política na cidade desde o início da nova gestão. Até o momento, a prefeita Eridan de Bonifácio não se manifestou publicamente sobre o episódio.
