Operação Rota segura: PF realiza operação em Salvador e destaca que não reconhece domínio de facções
A Secretaria da Segurança Pública (SSP-BA) divulgou, na manhã desta quinta-feira, 31, o balanço da Operação Rota Segura, uma ação de segurança integrada no Complexo do Nordeste de Amaralina, em Salvador. Durante as buscas, o delegado federal Eduardo Badaró comentou sobre a apreensão de armamentos de alto calibre e destacou que a Polícia Federal não reconhece o domínio de facções na região.
Apreensão de armamentos e investigações em andamento
Conforme o delegado Badaró, as buscas resultaram na apreensão de armamentos de fabricação brasileira e estrangeira. Ele pontuou o foco nas investigações para rastrear o tráfico de armas em Salvador, buscando responsabilizar os envolvidos.
“Encontramos armamentos de grosso calibre, incluindo armas longas, tanto de fabricação brasileira quanto estrangeira. As investigações continuam, com o envolvimento tanto da Polícia Federal quanto da Polícia Civil, para identificar o trânsito desses armamentos”, destacou Badaró.
Posicionamento da PF sobre atuação de facções
Questionado sobre o impacto das facções, Badaró reafirmou que a Polícia Federal não reconhece o domínio territorial de facções em nenhuma localidade de Salvador:
“Agem com bastante violência, então isso chama bastante atenção. Mas não vamos permitir que nenhuma área seja dita como identificada por facções. Não reconhecemos nenhum lugar que tenha o domínio de qualquer facção”, afirmou o delegado.
Prisões e balanço da operação
Durante a Operação Rota Segura, cinco integrantes de facções foram presos, e um adolescente foi apreendido no Nordeste de Amaralina. A ação contou com a participação das Polícias Militar e Civil, da Superintendência de Inteligência e da Força Integrada de Combate ao Crime Organizado (FICCO) da Bahia. Em relação às prisões, Badaró pontuou sobre o trabalho policial diante da justiça:
“Meu foco é o trabalho da polícia. Estamos dedicados a identificar e capturar esses indivíduos, utilizando inteligência e estratégia. O que a justiça faz e a promotoria faz, sai da nossa alçada”, concluiu.