MP-BA quer retirada de cadeiras de bares em bairros de Salvador
O Ministério Público da Bahia (MP-BA) recomendou que a Prefeitura de Salvador intensifique a fiscalização em bares, restaurantes e ambulantes para verificar e coibir a ocupação irregular de calçadas com mesas e cadeiras. A medida visa solucionar problemas de mobilidade urbana, assegurando que calçadas e vias de pedestres permaneçam acessíveis.
Prazo para adequação
Em documento encaminhado ao prefeito Bruno Reis e aos secretários de Ordem Pública, Alexandre Tinôco, e de Desenvolvimento Urbano, João Xavier, o MP-BA estabelece o prazo de 60 dias para que a Prefeitura inicie ações de fiscalização, notificação e autuação dos estabelecimentos que ocupam irregularmente espaços públicos. Em casos extremos, a cassação do alvará de funcionamento poderá ser aplicada.
Plano contínuo de fiscalização
O MP-BA também recomendou que a Prefeitura desenvolva um plano de fiscalização contínua, com foco na acessibilidade e mobilidade urbana. A ação inclui a realização de campanhas educativas para conscientizar a população e os comerciantes sobre o uso correto das calçadas e vias, promovendo a importância da acessibilidade para todos.
Problemas observados e locais a serem fiscalizados
A recomendação do MP-BA baseia-se em inquéritos que destacam problemas recorrentes, como poluição sonora, obstrução de vias, ocupação indevida de logradouros públicos e desordem causada por ambulantes. Em Salvador, alguns estabelecimentos que deverão ser fiscalizados incluem:
- O Baiano Churrasqueiro (Barra)
- Barracas e ferros velhos (Rua Sete de Janeiro)
- Bar do Fiais (Castelo Branco)
- Bar Cantinho da Telma (Bonfim)
- Bar do Neno e uma barraca móvel na Rua Carlos Gomes (Dois de Julho
- Tamo Junto,
- TG Pastelaria,
- Churrasco do Mimi (Bar do Mimi),
- Bar do Leo,
- Boteco do Godinho e
- Depósito de Bebidas Vianas, além de restaurantes e ambulantes na esquina entre a Rua da Glória e o Largo da Saúde.