sexta-feira, 5 dezembro 2025
spot_imgspot_imgspot_imgspot_img

Prefeitura de Jequié é questionada por contratos de R$ 58 milhões com terceirizadas

A gestão do prefeito Zé Cocá (PP) firmou contratos de mais de R$ 58 milhões com três empresas para serviços terceirizados em secretarias municipais, gerando questionamentos na população.

Prefeitura de Jequié firma contratos milionários com terceirizadas e levanta críticas

Prefeitura de Jequié é alvo de críticas após contratos de R$ 58 milhões com terceirizadas para serviços em secretarias municipais.

Contratos somam mais de R$ 58 milhões

A Prefeitura de Jequié, no Vale do Jiquiriçá, firmou contratos que ultrapassam R$ 58 milhões com três empresas para execução de serviços de mão de obra em secretarias municipais. A decisão, assinada pelo prefeito Zenildo Brandão Santana, conhecido como Zé Cocá (PP), foi publicada no Diário Oficial do Município na última sexta-feira (5).

Fique ligado! Participe do nosso canal do WhatsApp! Quero Participar

Prefeitura de Jequié

Os contratos têm validade de 12 meses e preveem a terceirização de serviços administrativos e operacionais para atender diferentes pastas da gestão municipal.

Empresas contratadas e valores

Entre as empresas beneficiadas, está a Desenvolvida – Instituto para o Desenvolvimento Humano, sediada em Salvador. A entidade venceu o Lote 01, no valor de R$ 28.305.607,56, e o Lote 04, de R$ 14.229.711,24, totalizando R$ 42.535.318,80.

Outra contratada foi a Fundação Aurelina Virgília Fair, de Ibirataia, responsável pelo Lote 02, de R$ 2.399.955,96, e pelo Lote 03, de R$ 8.149.956,84, somando R$ 10.549.912,80.

Já a Perfil Terceirização e Serviços, de Lauro de Freitas, venceu o Lote 05, no valor de R$ 5.398.190,52.

Críticas e questionamentos

Os altos valores chamaram a atenção da população e de lideranças locais, que apontam a necessidade de maior transparência na execução dos contratos e na destinação dos recursos. A Prefeitura de Jequié foi procurada pela reportagem, mas ainda não se posicionou oficialmente sobre o caso.

Polêmica no Minha Casa Minha Vida

Em julho, outra situação envolvendo a gestão municipal gerou críticas. Famílias que buscavam inscrição no programa Minha Casa Minha Vida denunciaram ter passado por constrangimentos durante o processo.

Segundo relatos, o setor de Habitação determinou atendimento limitado a 50 pessoas pela manhã e 50 à tarde, o que levou a acusações de falta de organização e de “prova de humilhação” para os candidatos.

Os empreendimentos, destinados a famílias em situação de vulnerabilidade social, previam a construção de 496 casas em Jequié, dentro de um investimento federal de mais de R$ 81 milhões.

COMPARTILHE ESTE POST:

Gabriel Figueiredo
Gabriel Figueiredo
Gabriel Figueiredo, jornalista baiano, nascido em Feira de Santana, com mais de 15 anos de experiência, é referência em notícias locais e inovação do Minha Bahia.
MAIS NOTÍCIAS

Mais populares