Crise em Catu: Agentes de Saúde ameaçam paralisação por falta de pagamentos
Em meio a um alerta de epidemia de dengue na Bahia, a situação em Catu se agrava com uma possível paralisação de 144 Agentes Comunitários de Saúde. O motivo? Atrasos nos pagamentos de vantagens adquiridas, uma situação que persiste desde a posse do atual prefeito, Pequeno Sales (PT), apesar de acordos previamente firmados.
Detalhes do impasse
Os agentes, essenciais no combate à dengue, estão sem receber parte de suas remunerações, conforme o acordo de 2020 que prometia a restituição de vantagens estabelecidas pela lei nº 12.994/2014. Esta lei define o piso salarial e o plano de carreira para a categoria, que não está sendo cumprido em Catu desde a atual gestão municipal.
Protestos e reivindicações
Em resposta, os trabalhadores organizaram um protesto diante da prefeitura para destacar a urgência da situação. “O prefeito gastou grandes somas em festas e comunicação, deixando de lado prioridades essenciais como a saúde pública”, relatou um dos agentes, sob anonimato, ressaltando a ironia da situação dada a crise de saúde pública atual.
Posição da prefeitura
Apesar das reivindicações e protestos, a Prefeitura de Catu nega as acusações de atrasos nos pagamentos. Em declaração ao Portal A TARDE, representantes do governo municipal afirmaram que todos os pagamentos estão em dia, contradizendo as afirmações dos agentes de saúde.