segunda-feira, 25 novembro 2024
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O resto desta bebida tem potencial aliado contra Parkinson e Alzheimer, revela estudo; saiba qual

Pesquisadores descobrem propriedades neuroprotetoras na borra de café, oferecendo esperança no combate ao Alzheimer e Parkinson.

Descoberta revolucionária: composto em borra de Café contra doenças Neurodegenerativas

Um estudo recente da Universidade do Texas, em El Paso (EUA), publicado na revista Environmental Research, revela que a borra de café, um resíduo comum no dia a dia, contém compostos capazes de proteger as células cerebrais de danos relacionados a doenças como Parkinson e Alzheimer.

Como a borra de Café pode ajudar

A pesquisa aponta que a borra de café é rica em pontos quânticos de carbono à base de ácido cafeico (CACQDs), substâncias que têm o poder de neutralizar radicais livres. Esses radicais são fatores de risco para o desenvolvimento de doenças neurodegenerativas e alguns tipos de câncer, especialmente quando associados a elementos como obesidade, idade avançada ou exposição a produtos químicos nocivos.

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Processo de extração e benefícios

Os benefícios neuroprotetores da borra de café não são obtidos apenas pelo consumo da bebida. Para extrair o ácido cafeico, os cientistas utilizaram um método que envolve o aquecimento das amostras a 200°C durante quatro horas, um procedimento descrito como econômico e sustentável.

Impacto do estudo e futuro dos Tratamentos

Este avanço pode abrir caminho para terapias mais acessíveis para combater doenças neurodegenerativas e certos cânceres. “Nenhum dos tratamentos atuais resolve as doenças, eles apenas ajudam a controlar os sintomas”, explica Jyotish Kumar, líder do estudo. A equipe agora foca no desenvolvimento de tratamentos baseados em CACQDs.

Prevenção como estratégia principal

O tratamento com base em CACQDs pode ser particularmente eficaz nas fases iniciais das doenças neurodegenerativas, marcando uma mudança significativa na abordagem destas condições. “Nosso objetivo é encontrar uma solução que possa prevenir a maioria dos casos dessas condições”, comenta o professor Mahesh Narayan, supervisor do estudo.

Com o Alzheimer afetando mais de 1,7 milhão de brasileiros, a pesquisa traz uma luz de esperança para a prevenção e tratamento dessas condições debilitantes.

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Gabriel Figueiredo
Gabriel Figueiredo
Gabriel Figueiredo, jornalista baiano, nascido em Feira de Santana, com mais de 15 anos de experiência, é referência em notícias locais e inovação do Minha Bahia.
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