quarta-feira, 18 dezembro 2024
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STF confirma constitucionalidade do contrato de trabalho intermitente

O STF confirma a legalidade do contrato de trabalho intermitente, garantindo sua continuidade no mercado de trabalho brasileiro. Saiba mais sobre como essa decisão impacta tanto empregadores quanto empregados.

STF valida contrato de trabalho intermitente como constitucional

Em decisão relevante para o mercado de trabalho brasileiro, o Supremo Tribunal Federal (STF) declarou, por maioria, a constitucionalidade do contrato de trabalho intermitente. Esta modalidade, que permite períodos de trabalho não contínuos, foi implementada na reforma trabalhista de 2017 e é amplamente utilizada em setores com demanda de trabalho variável.

Detalhes da decisão

Durante o julgamento, realizado em plenário virtual e concluído nesta sexta-feira, 13 de dezembro, prevaleceu o voto do ministro Nunes Marques. O ministro defendeu que as regras do contrato intermitente estão em conformidade com a Constituição, o que foi seguido pela maioria dos ministros.

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Oposição e propostas de modificação

Apesar da aprovação, a decisão não foi unânime. O ministro Luiz Fux propôs que o Congresso Nacional detalhe as regras desta modalidade de contrato, particularmente no que diz respeito ao cálculo para o pagamento baseado em um piso mínimo de horas trabalhadas, destacando que o salário mínimo atual não serve como parâmetro adequado.

Votos contrários

O ministro Edson Fachin, juntamente com as ministras Rosa Weber e Cármen Lúcia, votaram contra a constitucionalidade, alegando preocupações com a segurança e estabilidade dos trabalhadores sob este regime.

Implicações para o mercado de trabalho

A decisão do STF é um marco significativo, pois legitima uma forma de emprego que se adequa à flexibilidade requerida por certas indústrias e serviços. Especialistas preveem que a validação jurídica pode encorajar mais empresas a adotar o modelo intermitente, influenciando positivamente a criação de empregos em setores sazonais.

Próximos passos

Acompanhando a sugestão de Fux, o legislativo terá 18 meses para refinar a legislação referente a esta modalidade de contrato, garantindo clareza e proteção adicional aos trabalhadores.

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Marina Carvalho
Marina Carvalho
Jornalista dinâmica especializada em multimídia e narrativa digital, com 10 anos de carreira. Liderou projetos de jornalismo móvel, trazendo inovação e interatividade para a cobertura de notícias.
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