Detalhes chocantes revelados por Ronnie Lessa sobre o assassinato de Marielle Franco
Na delação recentemente homologada pelo Supremo Tribunal Federal (STF), Ronnie Lessa, ex-policial militar preso pela morte da vereadora Marielle Franco, revelou que os irmãos Chiquinho e Domingos Brazão foram os mandantes do crime. Este crime abalou o Brasil e o mundo pela sua brutalidade e as motivações por trás dele.
Os Mandantes e a motivação
Segundo Lessa, Marielle representava um obstáculo para os negócios de especulação imobiliária dos Brazão, em áreas controladas pela milícia no Rio de Janeiro. Marielle, conhecida por sua luta contra as milícias, teria sido vista como uma ameaça direta a esses planos, o que resultou na decisão drástica de eliminá-la.
O Planejamento do assassinato
Lessa relatou detalhes de como o crime foi orquestrado. Ele disse ter participado de três reuniões com os irmãos Brazão, onde se discutiu a execução de Marielle. A operação foi meticulosamente planejada para garantir que Marielle “saísse do caminho” dos interesses imobiliários dos mandantes.
As Consequências do crime
O assassinato de Marielle e seu motorista, Anderson Gomes, não apenas provocou um clamor internacional, mas também expôs as conexões perigosas entre a política e as milícias no Rio de Janeiro. Os irmãos Brazão, segundo Lessa, tinham planos de lucrar significativamente com negócios ilegais após a remoção de Marielle.
Reações e processos judiciais
Os irmãos Brazão foram presos em março deste ano e enfrentam acusações que incluem homicídio e formação de organização criminosa. A denúncia da Procuradoria-Geral da República também envolve outros participantes que supostamente ajudaram a monitorar Marielle antes do crime.
A delação de Lessa ainda pode desencadear novos desdobramentos no caso, que continua a ser um dos mais emblemáticos e dolorosos capítulos recentes da história brasileira, simbolizando a luta contínua por justiça e transparência.