Domingos e Chiquinho Brazão são detidos em investigação sobre assassinato de Marielle Franco
Operação surpresa da Polícia Federal
Neste domingo, a Polícia Federal realizou uma ação decisiva no caso do assassinato da vereadora Marielle Franco (PSOL) e seu motorista Anderson Gomes, ocorrido em março de 2018. Três suspeitos foram presos sob a acusação de serem os mandantes do crime: o deputado federal Chiquinho Brazão (União Brasil-RJ), seu irmão e conselheiro do TCE-RJ Domingos Brazão, e o delegado Rivaldo Barbosa, ex-chefe da Polícia Civil do Rio.
Perfis dos suspeitos
Domingos Inácio Brazão tem uma longa trajetória política, tendo sido vereador do Rio e, posteriormente, deputado estadual por cinco mandatos, antes de se tornar conselheiro do TCE-RJ. Seu nome foi citado desde o início das investigações, e ele possui conexões em áreas de influência miliciana, como Rio das Pedras. Apesar das acusações passadas, incluindo participação em um suposto esquema de propinas e até mesmo um homicídio, Brazão nega envolvimento com crimes.
Chiquinho Brazão, deputado federal, segue os passos políticos do irmão, mantendo presença ativa na política do estado do Rio de Janeiro. Com histórico de cargos na vereança do Rio e na Secretaria Municipal de Ação Comunitária, Chiquinho foi afastado após revelações sobre negociações para uma delação premiada que o implicavam no caso Marielle.
A repercussão do caso
O caso Marielle Franco, que chocou o Brasil e o mundo por seu brutal assassinato, tem sido marcado por uma série de investigações complexas. A detenção dos irmãos Brazão representa um momento significativo no esforço para desvendar os autores intelectuais do crime, prometendo avanços significativos na busca por justiça.