PF desvenda menções a ministros do STF em documentos da Abin Paralela
A Polícia Federal continua a investigar alegações de espionagem ilegal durante a gestão do ex-presidente Jair Bolsonaro na Agência Brasileira de Inteligência (Abin). Em meio às investigações, um documento sugere uma suposta tentativa de associar ministros do Supremo Tribunal Federal (STF), especificamente Alexandre de Moraes e Gilmar Mendes, à facção Primeiro Comando da Capital (PCC).
Detalhes do documento sob escrutínio
A menção aos ministros aparece em dois parágrafos de um documento produzido no gabinete de um deputado federal, datado de 2019. Esse material, apreendido na sede da Abin, contém especulações sobre possíveis ligações entre membros do STF e o PCC, além de apontamentos sobre Nicole Giamberardino Fabre e o Instituto Anjos da Liberdade, que seriam usados por criminosos para influenciar decisões políticas e judiciais.
Contexto da nomeação questionada
O documento menciona a nomeação de André Ribeiro Giamberardino, primo de Nicole, para um cargo no Ministério da Segurança Pública. A investigação destaca a necessidade de verificar a temporalidade dessa nomeação em relação ao período de Alexandre de Moraes como ministro da Justiça, buscando entender as implicações dessa conexão.
Reação dos ministros mencionados
Até o momento, Alexandre de Moraes e Gilmar Mendes não se pronunciaram sobre as alegações. O documento levanta questionamentos sobre a relação entre Nicole Giamberardino e Gilmar Mendes, sugerindo uma ligação próxima que merece atenção.
Avanços e expectativas da investigação
As investigações da Polícia Federal sobre a Abin Paralela e os documentos relacionados continuam a desdobrar camadas de um complexo cenário de espionagem e influência. A apuração visa esclarecer as intenções por trás das menções aos ministros do STF e a possível utilização de órgãos públicos em operações ilegais de inteligência.