Major é preso facilitando entrada de celulares no presídio de Salvador
Major da PM é preso em flagrante ao tentar facilitar entrada de celulares no presídio da Mata Escura, em Salvador. Caso mobilizou autoridades prisionais.
Material apreendido inclui celulares, fones, carregadores e um sachê de comprimidos
Um major da Polícia Militar da Bahia, identificado como Almir Filho, foi preso em flagrante na tarde desta segunda-feira (4) após ser surpreendido tentando facilitar a entrada de aparelhos celulares e outros itens proibidos no Complexo Penitenciário da Mata Escura, em Salvador.
Lotado no Batalhão de Polícia de Guardas (BPGD) e atuando na Coordenação de Planejamento Operacional, o oficial foi flagrado durante o processo de revista de visitantes, procedimento de rotina realizado na entrada da unidade prisional.
Ação flagrada durante acesso de visitante
De acordo com informações apuradas pelo Portal A TARDE, uma mulher, identificada como tia de um dos internos, havia passado normalmente pela revista padrão. No entanto, nas imediações da Coordenação de Segurança, foi surpreendida com o oficial, que teria inserido disfarçadamente uma sacola contendo os materiais proibidos em sua bolsa, na tentativa de burlar os protocolos da unidade.
Na sacola foram encontrados:
2 celulares
2 carregadores
1 fone de ouvido
1 chip de telefonia
1 sachê contendo comprimidos (ainda sem identificação)
Mobilização imediata das autoridades
O flagrante acionou imediatamente a Coordenação de Monitoramento e Acompanhamento do Sistema Prisional (CMASP), o Superintendente de Gestão Prisional, o Diretor-Geral do Sistema Prisional e o Grupo Operacional Prisional, que acompanharam todos os desdobramentos da ocorrência.
O oficial foi conduzido à Corregedoria da Polícia Militar, onde foi autuado em flagrante e permanece custodiado na Coordenação de Custódia Provisória (CCP), aguardando a tramitação das medidas legais cabíveis.
PMBA reforça compromisso com a transparência
Em nota oficial, a Polícia Militar da Bahia confirmou a prisão e destacou que está tomando todas as providências necessárias. A corporação reafirmou seu compromisso com a transparência, disciplina e ética, garantindo que o caso será conduzido com seriedade e imparcialidade.
“A PMBA não compactua com condutas que desonrem a instituição e assegura a adoção das medidas cabíveis com total rigor legal”, conclui o comunicado.
O caso levanta novos alertas sobre a segurança e integridade do sistema prisional baiano, principalmente no que diz respeito ao envolvimento de agentes públicos em ações ilícitas dentro das unidades.
