quarta-feira, 4 dezembro 2024
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Desembargadora Ilona Márcia Reis é aposentada compulsoriamente pelo TJ-BA

Entenda as implicações da aposentadoria compulsória da desembargadora Ilona Márcia Reis, alvo da Operação Faroeste, e como isso afeta as ações penais em curso

Desembargadora Ilona Márcia Reis aposentada compulsoriamente aos 75 anos

Impacto da aposentadoria na operação faroeste

O Tribunal de Justiça da Bahia (TJ-BA) aposentou compulsoriamente a desembargadora Ilona Márcia Reis, um dos alvos centrais da Operação Faroeste, ao completar 75 anos nesta segunda-feira (15). A magistrada, que estava afastada de suas funções devido a acusações de corrupção e lavagem de dinheiro, tinha tentado anteriormente se aposentar voluntariamente, mas teve o pedido negado pelos tribunais superiores.

Detalhes das acusações e implicações legais

Ilona Márcia Reis enfrenta acusações no âmbito da Operação Faroeste, que investiga um esquema de venda de sentenças judiciais em disputas de terras na Bahia. Recentemente, o Superior Tribunal de Justiça (STJ) recebeu uma nova denúncia contra ela, envolvendo crimes de associação criminosa, corrupção passiva e lavagem de dinheiro, com suposta propina de R$ 800 mil para favorecer decisões judiciais.

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Consequências da aposentadoria para o processo

Com a aposentadoria, a desembargadora perde a prerrogativa de foro por prerrogativa de função, o que pode transferir seu caso para o primeiro grau do Judiciário baiano. Essa mudança poderia impactar o andamento da ação penal, especialmente em termos de jurisdição e continuidade processual, replicando um cenário já visto anteriormente em casos semelhantes durante a Operação Faroeste.

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Marina Carvalho
Marina Carvalho
Jornalista dinâmica especializada em multimídia e narrativa digital, com 10 anos de carreira. Liderou projetos de jornalismo móvel, trazendo inovação e interatividade para a cobertura de notícias.
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