Detenção de coronel do Exército marca avanço em investigações
Na madrugada deste domingo (11), o cenário político e militar do Brasil testemunhou um desenvolvimento significativo com a prisão do coronel do Exército Bernardo Romão Corrêa Neto, ao desembarcar em Brasília. Vindo de uma missão nos Estados Unidos, com previsão de término em 2025, Corrêa Neto encontrou-se diretamente com as consequências das operações conduzidas pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal.
Audiência de custódia e os próximos passos
O coronel está atualmente detido no Batalhão da Guarda Presidencial, tendo sido submetido a uma audiência de custódia às 11h deste domingo. Esse procedimento jurídico é crucial para avaliar a legalidade da prisão, sendo uma etapa fundamental no processo que investiga sua suposta participação na tentativa de golpe de Estado.
Comunicações comprometedoras e prisões relacionadas
A prisão de Corrêa foi motivada após a descoberta de mensagens trocadas com Mauro Cid, ex-ajudante de ordens do ex-presidente Jair Bolsonaro, indicando envolvimento na organização de um golpe. As evidências apontam para discussões sobre o planejamento e execução da tentativa de desestabilização democrática.
Contexto amplo da operação e liberações
Além de Corrêa Neto, outros militares e figuras políticas foram alvos das recentes ações do STF, incluindo Marcelo Câmara, Rafael Martins e Filipe Martins, todos submetidos a audiências de custódia. Notavelmente, Valdemar Costa Neto, presidente nacional do PL, também foi detido, mas recebeu liberdade provisória no sábado (10), após decisão de Alexandre de Moraes que levou em conta sua idade avançada e a natureza não violenta das acusações.