Inquérito do MPF para apurar fraude em cotas raciais na UFBA
Denúncias de irregularidades em admissões pelo SISU em medicina
O Ministério Público Federal (MPF) abriu um inquérito civil para investigar alegações de fraudes nas admissões por cotas étnico-raciais no curso de Medicina da Universidade Federal da Bahia (UFBA) através do Sistema de Seleção Unificada (SISU). O foco da investigação são as admissões ocorridas no segundo semestre de 2022 no Campus Salvador.
Detalhes da investigação do MPF
O inquérito foi formalizado pelo procurador da República, Leandro Bastos Nunes, em 21 de janeiro e tornou-se público em 28 de janeiro. A medida visa esclarecer possíveis ilegalidades que poderiam ter ocorrido durante o processo de admissão de candidatos que se declararam pertencentes a grupos étnico-raciais específicos.
Objetivo do inquérito e procedimentos futuros
O processo investigativo do MPF tem como objetivo garantir a justiça e a correta aplicação das políticas de cotas raciais, fundamentais para promover a inclusão e a diversidade no ambiente acadêmico. O procurador destacou a importância de uma investigação minuciosa para assegurar a integridade do processo seletivo da universidade.
Perspectivas e implicações do caso
Esse inquérito poderá ter implicações significativas para a política de cotas raciais em todo o Brasil, reforçando a necessidade de sistemas mais robustos de verificação e validação da autodeclaração racial nos processos seletivos universitários.