terça-feira, 17 junho 2025
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Estreia de Ancelotti na Seleção Brasileira tem empate sem brilho, mas defesa sólida e boas promessas

Brasil empata com o Equador na estreia de Carlo Ancelotti, repete falhas no ataque, mas mostra evolução defensiva e aposta no potencial de Alexsandro para o futuro.

Ancelotti estreia com empate sem gols, defesa segura e esperança renovada para a Seleção

Brasil segura o Equador fora de casa, mas segue com problemas ofensivos e vê em Alexsandro um nome promissor

A estreia de Carlo Ancelotti no comando técnico da Seleção Brasileira foi marcada por um empate sem gols contra o Equador, nesta quinta-feira (5), em Guayaquil. O resultado pode não empolgar a torcida, mas oferece sinais positivos após o conturbado período que culminou na derrota por 4 a 1 para a Argentina, ainda sob o comando anterior.

Falta de entrosamento e pouco tempo de preparação

Com apenas três treinamentos, sendo dois com o grupo completo, o treinador italiano teve pouco tempo para implantar sua filosofia. O time repetiu dificuldades já vistas nos tempos de Dorival Júnior, especialmente na criação de jogadas e nas transições ofensivas. O gramado em más condições também atrapalhou o desempenho técnico da equipe, que errou passes, domínios e finalizações.

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Sistema defensivo sólido e nova formação

Apesar das limitações ofensivas, a Seleção mostrou solidez defensiva. Ancelotti montou o time com um 4-1-4-1 sem a bola, com Casemiro à frente da zaga e intensa participação dos atacantes na recomposição. A organização impediu avanços do Equador, que tentou explorar os lados do campo, principalmente o setor de Vanderson, mas encontrou dificuldades.
O ponto alto da partida foi a atuação de Alexsandro. O zagueiro do Lille, da França, estreou com segurança e eficiência nas disputas aéreas e no chão. Seu desempenho chamou atenção da comissão técnica e o coloca como candidato real à titularidade, disputando espaço com Gabriel Magalhães.

Brasil com a bola: pouca fluidez e falhas de conexão

Quando tinha a posse, o Brasil se organizava em um 3-3-4. Alex Sandro recuava para ajudar na saída de bola, enquanto Vanderson se projetava quase como um ponta pela direita. Ainda assim, a equipe teve dificuldades em envolver o adversário, criando poucas oportunidades reais de gol.
As melhores chances surgiram em jogadas de pressão pós-perda e contra-ataques. Em um dos poucos lances perigosos, Vini Jr finalizou após uma recuperação no campo ofensivo, aos 21 minutos da primeira etapa.

Ausências e impacto no setor ofensivo

A Seleção não contou com peças importantes no ataque. Rodrygo, poupado por desgaste físico, e Raphinha, suspenso, ficaram fora da partida. Neymar, ainda em processo de recuperação, segue como incerteza para os próximos compromissos, incluindo a Copa do Mundo de 2026.

Ponto conquistado fora de casa e chance de avanço

O empate em Guayaquil, mesmo sem brilho, representa um ponto importante fora de casa, considerando o estágio mais avançado da preparação do Equador. Uma vitória contra o Paraguai, na próxima terça-feira, em São Paulo, pode recolocar o Brasil na segunda posição das Eliminatórias.

Perspectiva para o ciclo até 2026

Com pouco tempo e um ciclo de Copa instável até aqui, Carlo Ancelotti inicia um desafio considerável à frente da Seleção. Ainda assim, o treinador é reconhecido por encontrar soluções táticas e extrair o melhor de seus elencos. A estreia pode não ter animado os torcedores, mas oferece sinais de organização e margem para evolução nos próximos jogos.

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Gabriel Figueiredo
Gabriel Figueiredo
Gabriel Figueiredo, jornalista baiano, nascido em Feira de Santana, com mais de 15 anos de experiência, é referência em notícias locais e inovação do Minha Bahia.
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