Baiana é bicampeã mundial em competição de capoeira em Salvador
Jubenice “Bibinha”, uma talentosa capoeirista baiana, conquistou seu segundo título mundial na 3ª edição do ‘Red Bull Paranauê’, que aconteceu neste domingo no Pelourinho, Salvador. O evento atraiu capoeiristas de várias partes do mundo, consolidando-se como um palco importante para a cultura brasileira.
A competição retorna a Salvador
Após cinco anos, a competição internacional de capoeira voltou a ser realizada em Salvador, mais especificamente na Praça da Cruz Caída no Pelourinho, onde a participação entusiasmada do público local enalteceu a tradição e a cultura da capoeira. Este retorno celebra a resiliência e a paixão pela capoeira, destacando-se como uma das modalidades culturais mais ricas do Brasil.
Inclusão e diversidade no painel de jurados
Neste ano, a competição inovou ao incluir Mestre Nani como a primeira mulher jurada, um marco importante para a promoção da igualdade de gênero dentro da capoeira. Os mestres Mourão e Neneu também compuseram o painel de jurados, e juntos, avaliaram os competidores baseados em rigorosos critérios técnicos que respeitam as raízes da capoeira.
Impacto social da capoeira
O ‘Red Bull Paranauê’ não apenas promove a capoeira como esporte, mas também como uma ferramenta poderosa para transformação social. A mestre Nani enfatizou como o projeto pode ser uma fonte de esperança para os jovens, permitindo que eles vejam na capoeira uma forma de profissionalização sem perder os valores culturais intrínsecos à prática.
Declarações dos campeões
Bibinha, ao vencer o campeonato pela segunda vez, destacou a importância da capoeira em sua vida e como ela serve de inspiração para outras mulheres negras em sua comunidade. Gugu, o campeão masculino, também expressou sua emoção e a importância de eventos como o ‘Red Bull Paranauê’ para o reconhecimento da capoeira no Brasil e no mundo.