Presidente do PT na Bahia reconhece dificuldade na reeleição de Jerônimo em 2026
Presidente do PT na Bahia, Éden Valadares, afirma que reeleição de Jerônimo Rodrigues em 2026 será desafiadora. Segundo ele, o partido deve focar em montar chapa forte e garantir votos para Lula.
Éden Valadares afirma que governo é bem avaliado, mas alerta que “não tem eleição fácil” no estado
Durante as comemorações do 2 de Julho, nesta quarta-feira, o presidente do PT na Bahia, Éden Valadares, afirmou que a reeleição do governador Jerônimo Rodrigues (PT) em 2026 não será fácil, mesmo com a avaliação positiva da gestão.
Segundo Éden, a legenda está ciente de que enfrenta um cenário competitivo, apesar de considerar que o atual governo está alinhado com as demandas da população.
“Fazemos um bom governo, mas não tem eleição ganha”
— Quem gosta de pesquisa é a turma do lado de lá. Eles comemoram a pesquisa, a gente comemora a urna. Mas, deixa eu lhes dizer, não tem eleição fácil na Bahia. Nunca teve. A próxima não será diferente — declarou Éden, durante entrevista ao site Política Livre.
Para ele, os dois primeiros anos do mandato de Jerônimo foram dedicados à implementação de políticas e obras, e os resultados agora começam a aparecer.
— Jerônimo passou esses dois anos plantando e agora começa a colher bons frutos. Temos obras em andamento como o VLT do Subúrbio, a ponte Salvador-Itaparica, e entregas importantes como a nova Rodoviária — afirmou o dirigente estadual petista.
PT quer chapa forte para reforçar Lula e Jerônimo
Éden também destacou que o foco do partido é construir uma chapa majoritária e proporcional robusta, capaz de garantir a reeleição do presidente Lula e de Jerônimo na Bahia. Ele reforçou que a formação de bancadas federais e estaduais será consequência dessa estrutura.
— O fundamental para o PT é reeleger o presidente Lula, reeleger Jerônimo e colher os frutos dessas eleições. Vamos montar uma boa chapa de deputados e deputadas, regionalizada, que defenda Lula e garanta base para o governo — pontuou.
O discurso do presidente estadual da legenda reforça o alerta interno sobre o cenário desafiador que se desenha, mesmo diante de uma administração bem avaliada, e aponta para a estratégia de mobilização antecipada da base aliada.
