MEC prioriza celeridade no Senado para novo ensino médio
O Ministério da Educação (MEC) expressa a intenção de agilizar a aprovação no Senado da reforma do novo ensino médio, sem buscar novas alterações no texto aprovado pela Câmara. O governo Lula (PT) deseja evitar que o texto retorne à Câmara, focando na implementação prevista para iniciar em 2025.
Posição do governo sobre o texto
A equipe do MEC considera que as modificações feitas pelos deputados atendem às principais preocupações do governo. Itens como a obrigatoriedade do ensino de espanhol e a questão dos professores com notório saber não serão pontos de insistência do governo.
Desafios de implementação
Tanto o MEC quanto os secretários de Educação dos estados reconhecem a corrida contra o tempo para a implementação das mudanças. O Consed, representando os secretários de educação dos estados, aguarda o texto final para iniciar os preparativos necessários para a nova estrutura chegar aos alunos.
Trâmite acelerado no Senado
A senadora Professora Dorinha (União-TO), relatora no Senado, planeja acelerar a tramitação do texto. Reuniões com entidades e o MEC serão realizadas para discutir possíveis ajustes, buscando alinhamento com a Câmara.
Legado das administrações e desafios educacionais
Os desafios do ensino médio, incluindo a formação de professores e o fortalecimento do ensino alinhado aos interesses dos jovens, estarão no centro das discussões. A senadora Dorinha enfatiza a importância de abordar essas questões para melhorar a educação.
Revisão do modelo de ensino médio
Em resposta às críticas ao modelo implementado em 2017, o governo Lula iniciou um processo de revisão para melhorar a estrutura educacional. As mudanças propostas visam ampliar o currículo comum e ajustar a oferta de itinerários formativos.
Impacto nas avaliações educacionais
O MEC terá que adaptar avaliações como o Saeb e o Enem às novas diretrizes do ensino médio. A mudança no Enem está prevista para 2027, alinhando o exame com a conclusão dos alunos que começarem o novo modelo em 2025.