Servidores demandam aplicação imediata de reajuste em benefícios
Movimento por implementação urgente
O Fórum Nacional Permanente de Carreiras Típicas de Estado (Fonacate) mobilizou-se em busca de garantias do Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos (MGI) para a aplicação imediata do reajuste nos benefícios – auxílio-alimentação, saúde complementar per capita e assistência pré-escolar – sugerido pelo governo. Em comunicação com a ministra Esther Dweck, enfatizaram o reconhecimento ao esforço governamental em corrigir benefícios além da inflação, apesar da ausência de ajuste salarial.
Negociações em andamento
Embora o governo propusesse que os novos valores dos auxílios fossem implementados a partir de maio, servidores, frente à incerteza do aumento salarial, propuseram o avanço do reajuste para abril. Com discussões ainda em aberto, o cenário para aumento salarial em 2024 permanece incerto, com previsões baixas de realização.
Detalhes da proposta de teajuste
O MGI, alinhando-se à reserva orçamentária de R$ 1 bilhão para 2024, propôs aumentos significativos nos benefícios, incluindo:
– Auxílio-alimentação, de R$ 658 para R$ 1 mil;
– Auxílio-saúde per capita, de R$ 144 para R$ 215;
– Auxílio-creche, de R$ 321 para R$ 484,90.
Expectativas dos dervidores
O Fonacate e os servidores, além de exigirem a aplicação imediata do reajuste, clamam por uma equiparação dos benefícios aos valores praticados no Legislativo e Judiciário até o fim de 2026. A insatisfação com a possível estagnação salarial em 2024 é clara, e o Fonacate promete continuar sua mobilização por recursos que garantam a recomposição salarial ainda neste exercício.
Desafios e mobilização contínua
A situação expõe os desafios enfrentados pelos servidores federais em meio a negociações complexas com o governo. A luta por reajustes justos e a busca por condições de trabalho equitativas são prioritárias, refletindo a determinação do funcionalismo em assegurar seus direitos em um contexto de incertezas econômicas e políticas.
A próxima reunião da Mesa Nacional de Negociação Permanente (MNNP), agendada para junho, promete ser um momento crucial para as negociações, evidenciando a persistência dos servidores em suas demandas por justiça e reconhecimento.