Iniciativa pioneira para a sustentabilidade do cacau
A cidade de Ibirapitanga, localizada no sul da Bahia, foi palco para o lançamento do Projeto CompensAÇÃO Cacau + Floresta nesta terça-feira (9), uma iniciativa da Organização de Conservação de Terras (OCT) em parceria com a Secretaria do Meio Ambiente (Sema) e financiamento do Fundo Internacional de Desenvolvimento Agrícola (FIDA). O projeto visa promover a transição agroflorestal e combater a degradação florestal e o desmatamento na região cacaueira sul-baiana.
Investimento e metas
Com um aporte de 4,9 milhões de dólares do FIDA, o projeto terá duração de quatro anos (2024-2027), buscando beneficiar 1,6 mil famílias de agricultores familiares e recuperar 10,7 mil hectares de áreas degradadas, além de promover serviços ecossistêmicos.
Estratégias e colaboração da Sema
A Sema, que já contribuiu com a concepção inicial do projeto, será parte integrante do Comitê Consultivo do Projeto (CCP) e ajudará a implementar estratégias como o Programa de Pagamento por Serviços Ambientais (PSA), atrelado à produção de cacau livre de desmatamento. A diretora de Políticas e Planejamento Ambiental da Sema, Luana Ribeiro, e a coordenadora do PSA na Sema, Marcelle Chamusca, destacaram o compromisso da Secretaria com o acompanhamento e o sucesso da iniciativa.
Capacitação e assistência técnica
Além de focar na sustentabilidade da cadeia produtiva do cacau, o projeto CompensAÇÃO Cacau + Floresta oferecerá capacitação, assistência técnica, pesquisa, certificação orgânica e tecnologias ligadas às cadeias produtivas locais. O objetivo é tornar a Bahia um referencial nacional e internacional em desenvolvimento socioambiental e econômico.
Participação e apoio do Inema
O evento de lançamento contou com a presença de gestores do Instituto do Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Inema), Álvaro Bastos, Ana Carla Rocha e Túlio Rego da Silva, reforçando o apoio de importantes instituições ambientais do estado.
O Projeto CompensAÇÃO Cacau + Floresta em Ibirapitanga marca um passo significativo na direção da agroecologia e da conservação ambiental, unindo esforços governamentais, organizacionais e comunitários para um futuro mais sustentável e próspero para a região cacaueira da Bahia.