quarta-feira, 30 outubro 2024
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Mercado financeiro ajusta projeções para economia brasileira em 2024

Confira as novas projeções do mercado financeiro para a economia brasileira em 2024: expectativas de crescimento, inflação e ajustes na taxa Selic detalhados no mais recente boletim Focus.

Visão geral do crescimento econômico brasileiro

O mercado financeiro elevou recentemente suas projeções para o crescimento da economia brasileira em 2024, passando de 2,05% para 2,09%, conforme indicado no boletim Focus divulgado nesta segunda-feira, pelo Banco Central (BC). Esta atualização reflete uma visão otimista dos principais indicadores econômicos.

Expectativas para os próximos anos

Para os anos subsequentes, as expectativas permanecem estáveis, com uma projeção de crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) em 2% para 2025, mantendo-se nesse patamar para 2026 e 2027. Este dado sucede o crescimento de 2,9% registrado em 2023, onde o PIB atingiu R$ 10,9 trilhões, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

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Projeções para o dólar e inflação

A cotação esperada do dólar está fixada em R$ 5 ao término deste ano, ajustando-se para R$ 5,05 no final de 2025. Quanto à inflação, a projeção do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) para 2024 subiu ligeiramente de 3,72% para 3,76%. As metas para 2025 e anos seguintes indicam uma inflação de 3,66% para 2025, e 3,5% para 2026 e 2027, alinhadas às metas estabelecidas pelo Conselho Monetário Nacional (CMN).

Dinâmica das taxas de juros

O Comitê de Política Monetária (Copom) tem utilizado a taxa Selic, atualmente definida em 10,5% ao ano, como ferramenta primária para o controle inflacionário. Durante o período de março de 2021 a agosto de 2023, a taxa foi mantida em 13,75% ao ano, seguida por cortes graduais. Para 2024, a expectativa é que a Selic encerre em 9,75% ao ano, com previsões de diminuição para os anos subsequentes.

Impactos das variações na Selic

Alterações na taxa básica de juros pelo Copom têm o propósito de moderar a demanda aquecida, influenciando os custos do crédito e, consequentemente, a expansão econômica. Reduções na Selic incentivam o crédito mais acessível, impulsionando a produção e o consumo, enquanto aumentos têm o efeito contrário, buscando controlar a inflação através da redução da atividade econômica.

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Marina Carvalho
Marina Carvalho
Jornalista dinâmica especializada em multimídia e narrativa digital, com 10 anos de carreira. Liderou projetos de jornalismo móvel, trazendo inovação e interatividade para a cobertura de notícias.
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