Ministro da Agricultura anuncia cancelamento de leilão de arroz e prioriza incentivos para produção
Decisão estratégica para estabilizar o mercado
O Ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro, revelou que o governo federal decidiu não realizar mais leilões para importação de arroz. Esta medida vem após a normalização dos preços e com o objetivo de fortalecer a produção no Rio Grande do Sul, tradicionalmente o maior produtor de arroz do Brasil.
Resposta à crise de preços e incentivo à produção local
Durante uma entrevista à Globo News nesta quarta-feira, 3 de julho, Fávaro destacou a importância de apoiar o setor agrícola nacional: “Estamos em diálogo com os representantes do setor para assegurar estabilidade de preços e eficiência logística. Estamos prontos para intervir se necessário, mas agora o foco é no incentivo à produção.”
Apesar das enchentes que atingiram o Rio Grande do Sul, afetando 80% da safra local, a posição do governo se mantém firme em não buscar arroz do exterior, evitando aumentos especulativos dos preços internos que já começaram a normalizar.
Cancelamento de leilões anteriores e preços atuais
O primeiro leilão planejado para 21 de maio já havia sido suspenso, e o subsequente em 6 de junho foi cancelado devido a problemas técnicos e financeiros entre as empresas participantes, além de conflitos de interesse.
“Os leilões anteriores foram cancelados devido a complicações. No entanto, com as medidas do governo, observamos uma queda nos preços do arroz, que agora oscilam entre R$ 19 e R$ 25 por pacote de cinco quilos, um valor considerado normal pelo mercado”, explicou Fávaro.
Visão de futuro para o mercado de arroz brasileiro
O ministro enfatiza a importância de monitorar o mercado para prevenir futuras especulações e manter a estabilidade dos preços sem a necessidade de novos leilões. A estratégia do governo foca em fortalecer a produção interna e assegurar a autossuficiência do Brasil no setor.