segunda-feira, 25 novembro 2024
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CEO da Enauta destaca potencial de continuidade nas discussões com a PetroRecôncavo

Após oferta de fusão com a Enauta, a 3R Petroleum vê possibilidade de retomar negociações com a PetroRecôncavo, segundo CEO Décio Oddone.

Enauta vê sinergias na negociação entre 3R e PetroRecôncavo

A 3R Petroleum colocou em pausa a avaliação de uma possível combinação de negócios com a PetroRecôncavo após receber uma oferta de fusão da Enauta. A proposta da Maha Energy, acionista da 3R, pode ser retomada, afirma Décio Oddone, CEO da Enauta. “Existe potencial para continuar as discussões com a PetroRecôncavo, visando sinergias operacionais”, disse Oddone ao IM Business.

Em janeiro, a Maha Energy adquiriu 5% da 3R, propondo um desmembramento de suas operações onshore para incorporação pela PetroRecôncavo. “A consolidação onshore é parte dos nossos planos futuros”, complementou Oddone.

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A oferta da Enauta para a 3R, revelada recentemente, propõe uma troca de ações, resultando em uma nova empresa com potencial de produção superior a 100 mil barris de óleo equivalente por dia.

Estratégia de diversificação da Enauta

A fusão com a 3R alinha-se à estratégia de diversificação da Enauta, visando expandir seu portfólio. Recentemente, a Enauta adquiriu ativos na Bacia de Campos e na Bacia de Santos, ainda aguardando finalização das transações.

Segundo Oddone, para crescimento sustentável, é essencial um portfólio balanceado. A combinação com a 3R ofereceria um equilíbrio entre petróleo e gás, além de diversificar entre operações onshore e offshore.

“O portfólio da Enauta complementa o da 3R e vice-versa. Além disso é equilibrado entre petróleo e gás, entre onshore e offshore“, afirma o executivo. “A importância disso está na resiliência aos ciclos de petróleo”.

Benefícios da fusão

A fusão entre Enauta e 3R promete sinergias significativas, especialmente em alocação de investimentos e custos de capital. “A gente cria uma companhia com potencial consolidador muito grande”, afirma Oddone, destacando também a complementaridade técnica e estratégica das empresas.

A nova entidade poderia aproveitar uma estratégia de comercialização conjunta, otimizando a produção de petróleo. Oddone ressalta a importância da resiliência aos ciclos do petróleo, beneficiada pela diversidade de projetos onshore e offshore.

A expectativa é que, após a fusão, os melhores projetos de ambos os portfólios sejam selecionados para maximizar o retorno aos acionistas.

“A nova companhia vai ter uma produção muito relevante de petróleo e pode se beneficiar de uma estratégia de comercialização conjunta”, explica.

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Gabriel Figueiredo
Gabriel Figueiredo
Gabriel Figueiredo, jornalista baiano, nascido em Feira de Santana, com mais de 15 anos de experiência, é referência em notícias locais e inovação do Minha Bahia.
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