Entenda o Drex: a moeda digital brasileira que promete ser mais inovadora que o Pix
O Banco Central (BC) deu início, nesta terça-feira, 24, à segunda fase de testes do Piloto Drex, a versão digital do real, que tem previsão de lançamento em 2025. Desde 2020, o Drex vem sendo desenvolvido e discutido, e promete revolucionar o mercado financeiro, sendo considerado mais inovador que o Pix.
O que é o Drex?
O Drex é o real digital, uma moeda brasileira em formato digital, regulamentada e emitida pelo Banco Central do Brasil. Diferente de criptomoedas não reguladas, o Drex terá o mesmo valor e aceitação que o real tradicional, garantindo segurança em transações digitais.
Como o Drex vai funcionar?
O Drex permitirá diversos tipos de transações financeiras com ativos digitais e contratos inteligentes. Essas transações serão liquidadas dentro da Plataforma Drex do BC, que usa a tecnologia de registro distribuído (Distributed Ledger Technology – DLT). Para usar o Drex, os consumidores precisarão de um intermediário financeiro, como um banco autorizado, que transferirá os valores de suas contas para a carteira digital do Drex, garantindo total segurança nas transações.
Próximas etapas do projeto
Nesta fase dos testes, as instituições financeiras envolvidas no projeto estão apresentando temáticas e serviços que serão oferecidos por meio de contratos inteligentes. Além disso, serão avaliados diferentes casos de uso da moeda digital, levando em consideração os requisitos de privacidade e segurança exigidos pela legislação brasileira.
Drex e a inovação no mercado financeiro
De acordo com o presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, a tokenização de depósitos bancários no Drex pode eliminar “ruídos” no mercado financeiro e tornar as transações mais eficientes. “O Brasil é pioneiro em desenvolver uma moeda digital através da tokenização de depósitos”, destacou Campos Neto, apontando que o país lidera o avanço tecnológico nessa área.