Arrecadação federal aumenta 9,08% no primeiro semestre de 2024
A Receita Federal do Brasil divulgou nesta quinta-feira, 25, um aumento significativo na arrecadação federal no primeiro semestre de 2024. O total arrecadado atingiu o valor impressionante de R$ 1,289 trilhão, marcando um crescimento real de 9,08%, após ajustes pela inflação.
Detalhamento dos ganhos de arrecadação
Em junho, o total das Receitas Federais foi de R$ 208,8 bilhões, um aumento real de 11,02% comparado ao mesmo período do ano anterior. A maior parte desse aumento vem das Receitas Administradas pela Receita Federal, que totalizaram R$ 1,235 trilhão no acumulado do ano, um crescimento real de 8,93%.
Contribuições que impulsionaram o crescimento
O crescimento na arrecadação foi impulsionado pelo bom desempenho econômico do país, com especial destaque para a produção industrial e a venda de bens e serviços. A Cofins e o PIS/Pasep registraram um impressionante crescimento real de 18,79%, totalizando R$ 256,2 bilhões arrecadados.
Impostos sobre renda e capital em alta
O Imposto sobre a Renda Retido na Fonte (IRRF) sobre Capital teve um notável aumento real de 20,59%, com uma arrecadação de R$ 72,9 bilhões. O Imposto sobre a Renda da Pessoa Física (IRPF) também cresceu substancialmente, com um aumento real de 21,26% devido à atualização de bens e direitos de brasileiros no exterior, totalizando R$ 39,8 bilhões.
Receita previdenciária e perspectivas futuras
A arrecadação previdenciária também mostrou um aumento significativo, totalizando R$ 316,9 bilhões, um crescimento real de 5,37% em relação ao primeiro semestre de 2023. Este crescimento reflete um aumento real de 7,06% na massa salarial.
Impacto das enchentes no Rio Grande do Sul
O primeiro semestre de 2024 também viu uma perda estimada de R$ 8 bilhões em arrecadação devido às enchentes no Rio Grande do Sul, mostrando que desastres naturais continuam a ter um impacto direto na economia.
Conclusão e projeções
A Receita Federal espera que o crescimento na arrecadação continue sendo robusto, apoiado por uma base econômica sólida e medidas eficazes de gestão fiscal. Estes números refletem uma recuperação econômica consistente e são um indicativo positivo para o segundo semestre de 2024.