quinta-feira, 4 dezembro 2025
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Polícia investiga uso de metanol na limpeza de garrafas falsificadas de bebidas

Intoxicações já deixaram 11 mortos no Brasil; quadrilhas podem ter usado metanol para higienizar recipientes reutilizados.

Polícia investiga se metanol em bebidas veio da limpeza de garrafas falsificadas

A Polícia Civil de São Paulo apura se o metanol encontrado em bebidas que intoxicarão dezenas de pessoas foi utilizado na higienização de garrafas falsificadas. Essa é a principal linha de investigação no momento.

Até agora, já foram confirmadas 11 mortes por intoxicação em São Paulo, Pernambuco e Distrito Federal. Na Bahia, um caso suspeito está em análise em Feira de Santana.

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Como funcionava o esquema, segundo a polícia

  • Garrafas originais de destilados como vodca, gin e uísque eram coletadas em bares e restaurantes.

  • Esses recipientes eram revendidos a fábricas clandestinas de bebidas.

  • Para “limpar” e desinfectar as garrafas, falsificadores teriam usado metanol, produto altamente tóxico e importado.

  • Quando mal lavados, os recipientes contaminados recebiam a bebida falsificada, levando à intoxicação.

A investigação refaz o caminho das bebidas ingeridas pelas vítimas e ainda não identificou os responsáveis pelo esquema, nem a origem do metanol utilizado.


Outras hipóteses em investigação

Além da limpeza de garrafas, a polícia não descarta que o metanol também tenha sido usado na adulteração direta de bebidas originais para aumentar o volume e o lucro das quadrilhas.

O Ministério da Saúde já havia alertado que o número de casos pode crescer nos próximos dias, em função da maior atenção dos profissionais de saúde para identificar sintomas e notificar suspeitas rapidamente.

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Gabriel Figueiredo
Gabriel Figueiredo
Gabriel Figueiredo, jornalista baiano, nascido em Feira de Santana, com mais de 15 anos de experiência, é referência em notícias locais e inovação do Minha Bahia.
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